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Resumen de children’s drawings as expressions of “narrative philosophizing” concepts of death a comparison of german and japanese elementary school children

Eva Marsal, Takara Dobashi

  • español

    Una de las famosas preguntas de Kant sobre el ser humano interroga: "¿Qué puedo esperar?" Esta pregunta sitúa la vida individual dentro de un amplio horizonte de la historia de la humanidad y especula sobre la posibilidad de perspectivas más allá de la muerte. En nuestro tiempo la mortalidad es generalmente reprimida, aunque el desarrollo de la conciencia personal está estrechamente vinculado a la realización de la propia finitud. Esto plantea cuestiones de especial urgencia para los niños, y se los deja tratar con ellas a solas. Desde el tiempo en que comienza la conciencia, el conocimiento de que la muerte puede ocurrir en cualquier momento es uno de los determinantes, a priori, de estar vivo, es decir, la vida está estructurada de antemano por su futura dimensión pasada. (Scheler, Heidegger, Fink, Simmel). Según Max Scheler, la muerte se revela como un componente necesario y manifiesto de todas las posibles experiencias internas en el proceso de la vida. Las interpretaciones individuales y culturales del significado de la muerte y las consecuencias derivadas de esta visión abrieron un amplio espacio para posibilidades imaginadas de "existencia continuada", que afectó enfoques sobre la vida. En nuestro proyecto de investigación "Inochi - El concepto de vida después de la muerte en la construcción del mundo por parte de niños. Una comparación Alemania-Japón", llevado a cabo con el apoyo de investigación alemana y japonesa, examinamos conceptos desarrollados en la comunidad de investigación sobre "el individuo más allá de la vida", como alma, ángel, animal, estrella, etc. Con ello, queremos examinar si un entorno globalizado por los medios de comunicación lleva a una convergencia cultural en las ideas de los niños, y si hay diferencias entre las opiniones de las niñas y los niños. Relevancia de las ideas acerca de la muerte se ve en el ejemplo de niños japoneses quienes, creyendo en la reencarnación eligieron "matarse a sí mismo" con relativa frecuencia como una estrategia de resolución de problemas. Nuestra contribución presenta las fantasías de los niños con dibujos que crearon en este marco, ya que estos pueden ser interpretados como expresiones de "narrativa filosofante", especialmente para los niños japoneses. Aquí seguimos Mark Johnson, que dice: "Los seres humanos son animales que hacen síntesis imaginativas." (1993, p. 152). Estas imaginaciones forman una gran parte de nuestra comprensión, no sólo nuestras creencias, sino más bien nuestra socialmente construida manera de estar y habitar un mundo.

  • English

    One of Kant’s famous questions about being human asks, “What may I hope?” This question places individual life within an encompassing horizon of human history and speculates on the possibility of perspectives beyond death. In our time mortality is generally repressed, though the development of personal consciousness is closely linked to realization of one’s finitude. This raises especially urgent questions for children, and they are left to deal with them alone. From the time awareness begins, knowledge that death can occur at any moment is one of the a priori determinants of being alive; that is, life is structured in advance by its future pastness. (Scheler, Heidegger, Fink, Simmel). According to Max Scheler, death reveals itself as a necessary and manifest constituent of all possible inner experiences in the life process. The cultural and individual interpretations of death’s meaning and consequences derived from this insight opened up an ample space for imagined possibilities of “continued existence,” which affected approaches to life. In our research project “Inochi – The Concept of Life after Death in Children’s Construction of the World. A German-Japanese Comparison,” carried out with German and Japanese research support, we examine concepts developed within the community of inquiry concerning “the individual’s afterlife” as soul, angel, animal, star, etc. In this we want to examine whether a globalized media environment leads to a cultural convergence in children’s ideas, and whether there are differences between views of girls and boys. Relevance of ideas about death is seen in the example of Japanese children who, believing in reincarnation chose “killing oneself” with relative frequency as a problem-solving strategy. Our contribution will present children’s imaginings using the drawings they created within this framework, since these can be interpreted as expressions of “narrative philosophizing,” especially for the Japanese children. Here we follow Mark Johnson who says” Human beings are imaginative synthesizing animals” (1993 p.152). These imaginations make up a large part of our understanding, not just our beliefs, but rather our socially constructed way of being in and inhabiting a world.

  • português

    Uma das famosas perguntas de Kant a respeito de ser humano interroga: ―O que posso esperar?‖ Esta questão coloca a vida individual em um horizonte abrangente de história humana e especula sobre a possibilidade de perspectivas além da morte. Em nossa época a mortalidade é geralmente reprimida, embora o desenvolvimento da consciência pessoal seja estreitamente ligado à realização da finitude de cada um. Isso torna especialmente urgente as perguntas para as crianças, e elas são deixadas para lidar com elas sozinhas. Desde o tempo em que o despertar começa, a sabedoria de que a morte pode ocorrer a qualquer memento é um dos a priori determinantes do estar vivo; ou seja, a vida é estruturada antecipadamente pela sua futura dimensão do passado. (Scheler, Heidegger, Fink, Simmel). Segundo Max Scheler, a morte se revela como um constituinte necessário e manifesto de toda experiência interna possível no processo da vida. As interpretações culturais e individuais do significado e consequências da morte derivadas dessa visão abriram um amplo espaço para as possibilidades imaginadas de uma ―existência continuada‖, que afetou as abordagens da vida. No nosso projeto de pesquisa ‖Inochi – O conceito da Vida após a Morte na construção do Mundo das Crianças. Uma comparação Alemã-Japonesa‖, levada com o apoio para a pesquisa da Alemanha e do Japão, nós examinamos conceitos desenvolvidos na comunidade de investigação relativos à ―Vida após a morte do indivíduo‖ como alma, anjo, animal, estrela, etc. Nisso queremos examinar se um meio ambiente de mídia globalizado leva a uma convergência cultural nas ideias das crianças, e se existem diferenças entre as visões dos meninos e das meninas. A relevância das ideias sobre a morte é vista no exemplo das crianças japonesas que, acreditando na reencarnação escolhem ―se suicidar‖ com certa frequência como uma estratégia para resolver problemas. Nossa contribuição vai apresentar as imaginações das crianças usando os desenhos que eles criaram nesse quadro, pois esses podem ser interpretados como expressões de uma ―narrativa filosofante‖, particularmente para as crianças japonesas. Aqui nós seguimos Mark Johnson que diz ―Os seres humanos são animais imaginativos sintetizantes‖ (1993, p. 152). Essas imaginações fazem uma boa parte de nossa compreensão, não somente de nossas crenças, mas principalmente nossa maneira socialmente construída de ser e habitar o mundo.


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