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Resumen de A alegoria fantástica do Segundo Reinado em “O califa de Platina”, de Machado de Assis

Jaison Crestani

  • Em 1878, Machado de Assis colaborou com a produção de uma série fantástica e humorística do jornal O Cruzeiro, no qual divulgou nove textos ficcionais com uma inflexão decididamente experimental. A despeito da natureza fantasiosa das histórias, a maioria delas assumia uma dimensão nitidamente alegórica, com o propósito de representar questões polêmicas de seu tempo. Nesse aspecto, merece destaque a narrativa “O califa de Platina: um conto árabe”, que evoca o imaginário fabuloso do Oriente Médio e sua inclinação para artes mágicas, truques, encantamentos e adivinhações, com o intuito de representar alegoricamente as manobras ardilosas da República Platina para com o Brasil na disputa pelo fluxo de imigração europeia. Desse modo, este artigo pretende demonstrar que o conto árabe engendrado por Machado opera, por intermédio de sua forma artística, uma denúncia irônica e uma depreciação satírica dos procedimentos escusos da política exterior da Argentina em relação ao Brasil.


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