Ayuda
Ir al contenido

Dialnet


Sobre a categorização social na imagem científica

  • Autores: Elizabeth Harkot de La Taille
  • Localización: Estudos Semióticos, ISSN-e 1980-4016, Vol. 10, Nº. 2, 2014, págs. 17-25
  • Idioma: portugués
  • Títulos paralelos:
    • De la catégorisation sociale dans l’image scientifique
  • Enlaces
  • Resumen
    • français

      L’image scientifique est ici traitée en tant que système de signification (Groupe μ 1992, 1998) et, à ce titre, nous soutenons qu’elle comporte des implicites inhérents imprimés par des catégorisations sociales dominantes dans l’espace-temps de sa proposition. La catégorisation sociale (Van Dijk, 2008 ; Marcuschi, 2007) est conçue comme ayant une dimension praxéologique, culturelle et cognitive et comme se fondant – en l’alimentant – dans l’épistémè, qui régit un univers sociolectal où elle opère une espèce de « sémiose orientée » vers la lecture des phénomènes naturels et sociaux, en produisant des explications compatibles avec les connaissances et les limitations – techniques, technologiques et idéologiques – de leur époque. L’image est employée dans les sciences comme ressource de représentation picturale concrète, mais aussi en y proposant de lectures innovatrices d’un phénomène.. Par « image scientifique », nous considérons donc tout effort de construction visuelle dans le but de compréhension et d’explication scientifique. Afin de discuter le rôle de la catégorisation sociale dans l’image scientifique, deux domaines fort distants seront abordés, chacun par le biais d’un exemple : l’astronomie, par trois modèles du système solaire proposés respectivement par Ptolémée, Copernic et Tycho Brahe ; et le statut de la langue anglaise dans la mondialisation, par la métaphore centre-marge et par le modèle avancé par Kachru (1992). Comme la langue, l’image d’un modèle scientifique ne peut pas éviter la réduction de l’objet, de l’idée ou de la théorie qu’il énonce à des variables connues, comprises et explicables (Klinkenberg 2011 a, b). Ainsi, un modèle adopté se maintiendra accepté jusqu’à ce que son degré d’opérationnalité soit mis en question par des insatisfactions explicatives importantes et qu’un modèle plus puissant, qui refuse du précédent exactement ce en quoi il lui est redevable, soit proposé et vienne le remplacer.

    • português

      A imagem científica é aqui tratada enquanto sistema de significação (Groupe μ 1992, 1998) e, como tal, defendemos que comporta implícitos inerentes impressos pelas categorizações sociais dominantes no espaçotempo de sua proposição. Pensamos a categorização social (Van Dijk, 2008; Marcuschi 2007) como contendo as dimensões praxeológica, cultural e cognitiva. Ela se funda – alimentando-a - na episteme que rege um dado universo socioletal, em que opera uma espécie de “semiose orientada” na leitura dos fenômenos naturais e sociais, produzindo assim explicações compatíveis com os conhecimentos e as limitações – técnicas, tecnológicas, ideológicas – de sua época. Nas ciências, a imagem é empregada desde como recurso de representação pictórica concreta até como propositora de leituras inovadoras de um fenômeno. Por “imagem científica”, consideramos,portanto, todo esforço de construção visual com o objetivo de compreensão ou de explicação científica. Para discutir o papel da categorização social na imagem científica, duas áreas distantes são abordadas, cada uma a partir de um exemplo: a astronomia, por três modelos do sistema solar propostos por Ptolomeu, Copérnico e Tycho Brahe, respectivamente; e o estatuto da língua inglesa na globalização, por meio da metáfora centromargem e do modelo de círculos concêntricos avançado por Kachru (1992). Tal como a língua, a imagem de um modelo científico não pode evitar a redução do objeto, da ideia ou da teoria que enuncia a variáveis conhecidas,compreendidas e explicáveis (Klinkenberg 2011 a, b). Assim, um modelo adotado permanecerá aceito até que seu nível de operacionalidade seja colocado em xeque por insatisfações explicativas importantes e que um modelo mais potente, que recusa o anterior exatamente naquilo que lhe é tributário, seja proposto e o substitua.


Fundación Dialnet

Dialnet Plus

  • Más información sobre Dialnet Plus

Opciones de compartir

Opciones de entorno