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Le son des chansons: essai de sémiotisation du sonore

  • Autores: Martine Groccia
  • Localización: Estudos Semióticos, ISSN-e 1980-4016, Vol. 10, Nº. 1, 2014, págs. 1-19
  • Idioma: francés
  • Títulos paralelos:
    • O som das canções: ensaio de semiotização do sonoro
  • Enlaces
  • Resumen
    • português

      Este artigo sugere uma reflexão sobre o som das canções e uma possível semiotização dos fenômenos sonoros que nelas se manifestam. Partindo da constatação de que as canções contemporâneas são gravadas em estúdio e destinadas a uma audição acusmática reiterada, depreendemos primeiramente as características da sonoridade cancional que procedem de duas manifestações complementares do sonoro, a saber, o som musical e o som musical modelado. Tal observação coloca a necessidade, para a análise semiótica do objeto, de conceitualizar a distinção entre a dimensão musical propriamente dita e a dimensão mais especificamente sonora das canções, uma vez que essas duas modalidades não compartilham o mesmo estatuto teórico. De fato, o som musical resulta da discursivização de um sistema significante abstrato, que é o sistema musical com suas unidades discretas e seus valores, sua sintaxe, suas funções, etc.; o som modelado, em contrapartida, não emana de qualquer sistema significante constituído, mas de uma dimensão plástica a manifestar qualidades sonoras de cunho contínuo e, por isso mesmo, alheias a todo sistema musical. Discutimos, por conseguinte, o estatuto semiótico dessa dimensão sonora, a fim de conferir-lhe operacionalidade na análise semiótica do objeto. Meditada a questão, parece oportuno reconhecer na dimensão do som modelado, à falta de uma semiótica própria e autônoma, a construção de uma representação sonora significante, procedente de uma semiótica de tipo semissimbólico, e operante nos limites do discurso que constrói. Apresentamos, por fim, uma análise circunscrita a uma canção de Sanseverino, pondo em relevo alguns dos modos de significância atuantes nessa dimensão.

    • français

      Cet article propose une réflexion sur le son des chansons et sur une possible sémiotisation des phénomènes sonores qui s’y manifestent. Partant du constat que les chansons contemporaines sont enregistréesen studio et destinées à une écoute acousmatique réitérée, nous dégageons en premier lieu les caractéristiques du son des chansons, comme relevant de deux manifestations complémentaires du sonore : le son musical ; le son musical modelé. Cette première observation mène à la nécessité pour l’analyse sémiotique de l’objet de conceptualiser cette distinction entre la dimension musicale proprement dite, et la dimension plus spécifiquement sonore des chansons, dès lors que ces deux modes ne partagent pas le même statut théorique : le son musical est le résultat d’une mise en discours d’un système signifiant abstrait, le système musical, ayant ses unités discrètes et ses valeurs, sa syntaxe, ses fonctions, etc. ; le son modelé n’émane d’aucun système signifiant constitué, relève d’une dimension plastique manifestant des qualités du son de l’ordre du continu, et partant hors système musical. Le statut sémiotique de cette dimension sonore est alors discuté, dans l’objectif de rendre cette dimension opérante pour l’analyse sémiotique de l’objet. Au regard des réflexions menées, il paraît approprié d’y reconnaître, à défaut d’une sémiotique propre et autonome, la construction d’une représentation sonore signifiante, susceptible pour le moins de relever d’une sémiotique de type semi-symbolique, et opérante dans les limites du discours qu’elle construit. Une analyse ciblée d’une chanson de Sanseverino permet, pour finir, de mettre en évidence quelques modes de signifiance susceptibles d’être opérants sur cette dimension.


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