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Resumen de Por uma semiótica da encenação teatral

Alpha Condeixa Simonetti

  • português

    O presente artigo procura introduzir o problema da observação da significação na encenação teatral, tendo como ponto de partida a leitura dos estudos teatrais e de seu debate sobre a teatralidade contemporânea. Nesse debate, são discutidas a possibilidade e a impossibilidade de análise do ator no momento de atuação, com seu corpo e sua voz. Uma vez que o ator na ação dramática pode ser tomado como um fluxo não discursivo, os estudos teatrais deixam de observar os conteúdos típicos da encenação, ao mesmo tempo em que apontam esse fato como algo decorrente da insuficiência na metodologia semiótica. Ocorre que a teoria do teatro parece não legitimar o domínio da linguagem quando pensa o engajamento do ator em relação a sua própria criação, na medida em que tal teorização se vê influenciada pelos ideais da desconstrução, de Jacques Derrida e Jean-François Lyotard. Nesse exame preliminar ao estudo semiótico da encenação propriamente dita, tornam-se, portanto, necessários dois momentos de apreciação, a saber: um que contempla a crítica ao estruturalismo, notando o que ela reclama, e outro que retoma as bases que fundamentam essa crítica. Com isso, à proporção que se avalia a pertinência da reivindicação e, afinal, sua adequação ao objeto de estudo em questão, é esperado o esclarecimento das possibilidades de análise segundo um ponto de vista semiótico. A relevância desse ponto de vista deve ser destacada enquanto procedimento heurístico de investigação.

  • français

    Cet article vise à introduire le problème de l’observation de la signification dans la mise en scène théâtrale, à partir de la lecture des études théâtrales et du débat sur la théâtralité contemporaine. Dans ce débat, sont discutées la possibilité et l’impossibilité d’analyse de l’acteur au moment où il joue, avec son corps et sa voix. Une fois que l’acteur dans l’action dramatique peut être pris comme un flux non-discursif, les études théâtrales n’observent plus les contenus typiques de la mise en scène, et signalent en même temps ce fait comme quelque chose qui découle de l’insuffisance de la méthodologie sémiotique. La théorie du théâtre semble ne pas légitimer le domaine du langage face à l’engagement de l’acteur par rapport à sa propre création, dans la mesure où cette théorisation est influencée par les idéaux de la déconstruction, de Jacques Derrida et Jean-François Lyotard. Dans cet examen préalable à l’étude sémiotique de la mise en scène proprement dite, deux moments d’appréciation se montrent nécessaires : tout d’abord, l’analyse de la critique faite au structuralisme, et en particulier de ce qu’elle revendique, ensuite, la reprise des bases sur lesquelles repose cette critique. À partir de là, en évaluant la pertinence de ce qui est proposé et, enfin, son adéquation à l’objet d’étude en question, nous tenterons de mettre en lumière les possibilités d’analyse d’un point de vue sémiotique. L’importance de ce point de vue doit donc être soulignée en tant que procédure heuristique de recherche.


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