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O corpo próprio na semiótica

  • Autores: Maria Goreti Silva Prado
  • Localización: Estudos Semióticos, ISSN-e 1980-4016, Vol. 9, Nº. 1, 2013, págs. 68-79
  • Idioma: portugués
  • Títulos paralelos:
    • Le corps propre en sémiotique
  • Enlaces
  • Resumen
    • français

      Dès ses premiers instants, la sémiotique greimassienne apparaît en évolution constante. Fondée au cours des années 1960 par un groupe dirigé par Algirdas Julien Greimas, elle s’est attachée à développer une méthodologie d’analyse orientée vers la compréhension de la construction du sens dans tout type de texte. Pour des raisons méthodologiques, la préoccupation théorique initiale était tournée vers la recherche des éléments discontinus. Organisée sous la forme d’un parcours génératif composé par des niveaux — fondamental, narratif et discursif —, la méthodologie sémiotique a toujours privilégié la cohérence de ses concepts, en cherchant à procéder à des ajustements dans son cadre théorique lorsque, à un de ces niveaux, surgissaient des instabilités qui compromettaient l’ensemble théorique. À la fin des années 1980, la thématique passionnelle, qui intéressait les études sémiotiques de l’époque, pointait la nécessité d’une amélioration dans l’ensemble épistémologique, cristallisée dans l’intérêt pour la recherche des éléments continus qui participent à la construction du sens. À partir de ces études, la notion de corps, laissée de côté par la Sémiotique en vertu du développement d’une théorie de l’action, au nom d’un formalisme et d’un logicisme qui ont régné sur la Linguistique structurale des années 1960, en vient à occuper une place de choix dans la théorie. Cherchant à établir un lien entre la notion de corps et d’actant, Jacques Fontanille considère que le corps, opérateur de la sémiose, est constitué par la chair et par le corps propre. La chair, appelée le moi, serait l’instance énonçante, responsable pour la prise de position dans le processus de sémiose. Le corps propre, que l’auteur nomme le soi, serait porteur de l’identité qui se construit dans le processus de sémiose et dans le développement syntagmatique de chaque sémiotique-objet. L’objectif de ce travail est de réfléchir sur la manière dont la notion de corps a été incorporée à la théorie Sémiotique et comment elle a été traitée par Jacques Fontanille.

    • português

      Neste artigo, apresenta-se uma reflexão sobre como o conceito de corpo passou a fazer parte do conjunto epistemológico da teoria semiótica. Com esse propósito, estabeleceu-se um percurso que se iniciou com os estudos referentes às paixões desenvolvidos por Fontanille e por Greimas, em Semiótica das paixões (1993), e nas reflexões de Greimas sobre a estesia, em Da imperfeição (2002), obras que introduziram a problemática em relação ao conceito de presença, tema que, neste trabalho, será apresentado com base nos estudos desenvolvidos por Fontanille e por Zilberberg, em Tensão e significação (2001). Para esses autores, a presença semiótica baseia-se nas interações entre sujeito e sujeito, e entre sujeito e objeto, que ocorrem em um domínio discursivo denominado campo de presença. Jacques Fontanille dedicou grande parte de seus estudos a essas questões, porém, o autor propôs a denominação de campo posicional. Em busca de estabelecer um elo entre a noção de corpo e a de actante, Fontanille considerou que o corpo, operador da semiose, constitui-se pela carne e pelo corpo próprio. A carne, denominada moi, seria a instância enunciante, responsável pela tomada de posição no processo de semiose. O corpo próprio, que o autor designou soi, seria portador da identidade que se constrói no processo de semiose e no desenvolvimento sintagmático de cada semiótica objeto. As considerações de Fontanille em relação ao conceito de corpo próprio finalizam o desenvolvimento do tema discutido neste estudo, cujos objetivos foram de refletir sobre a maneira pela qual a noção de corpo foi incorporada à teoria semiótica e de como esse conceito foi tratado pelo autor.


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