Ayuda
Ir al contenido

Dialnet


Aspectualização e modalização no jornal: expectativa e acontecimento

  • Autores: Regina Souza Gomes
  • Localización: Estudos Semióticos, ISSN-e 1980-4016, Vol. 8, Nº. 2, 2012, págs. 11-20
  • Idioma: portugués
  • Títulos paralelos:
    • Aspectualisation et modalisation dans le journal: l’attente et l’événement
  • Enlaces
  • Resumen
    • français

      Le travail traite d’abord des interrelations entre modalisation et aspectualisation dans le texte journalistique. L’énonciation, en choisissant le point de vue à partir duquel les événements sont relatés (virtualisés, potentialisés ou réalisés ; au début, dans leur déroulement ou à la fin), instaure dans le discours une aspectualisation qui surdétermine la temporalisation des actions ou des états. Les catégories aspectuelles peuvent donc être analysées comme une facette de la mise en discours des structures modales invariables qui expliquent la logique des parcours narratifs. Cependant, nous abordons l’aspectualisation non seulement comme mise en discours des étapes modales des structures narratives, mais aussi comme un procès plus ample, concernant le discours, à partir de la sémiotique de ligne tensive (Zilberberg, 2006 ; 2007). Nous mentionnons les compatibilités et les incompatibilités des catégories modales et aspectuelles qui, dans le discours, favorisent l’enchaînement progressif des actions et répondent à une expectative des sujets, ou qui font surgir l’imprévu. Enfin, nous observons qu’à la fois le régime implicatif, constitutif de l’exercice, et le régime concessif de l’événement, instaurant la surprise et le choc, caractérisent le texte journalistique, qui cherche à modérer ces deux régimes (Zilberberg, 2006), en les modulant avec des renvois ou des anticipations aux événements décrits dans les éditions successives du journal. Le maintien de la curiosité et la captation de la fidélité du lecteur peuvent aussi être expliqués comme un jeu tendu/tensif de ces procédures.

    • português

      O trabalho aborda, primeiramente, as inter-relações entre modalização e aspectualização no texto jornalístico. A enunciação, ao escolher o ponto de vista a partir do qual os eventos são relatados (como virtualidades, como possibilidades, como realizados; em seu início, em seu desenrolar ou em seu fim), instaura no discurso uma aspectualização, que sobredetermina a temporalização das ações ou estados. As categorias aspectuais, então, podem ser analisadas como uma faceta da conversão em discurso das estruturas modais invariantes que explicam a lógica dos percursos narrativos. Entretanto, tratamos da aspectualização não só como discursivização das etapas modais das estruturas narrativas mas também como um processo mais amplo, concernente ao discurso, a partir da semiótica de linha tensiva (Zilberberg, 2006, 2007). Apontamos as compatibilidades e incompatibilidades das categorias modais e aspectuais no discurso, ora favorecendo o encadeamento progressivo das ações, atendendo a uma expectativa dos sujeitos, ora fazendo surgir o inesperado. Observamos, enfim, que tanto o regime implicativo, constitutivo do exercício, quanto o regime concessivo do acontecimento, que instaura a surpresa e o choque (Zilberberg, 2006), caracterizam o texto jornalístico, que busca regular esses dois regimes, modulando-os por reverberações ou antecipações dos eventos narrados nas sucessivas edições do jornal. A manutenção da curiosidade e a captação da fidelidade do leitor podem também ser explicadas como um jogo tenso desses procedimentos.


Fundación Dialnet

Dialnet Plus

  • Más información sobre Dialnet Plus

Opciones de compartir

Opciones de entorno