Ayuda
Ir al contenido

Dialnet


Resumen de Hieróglifos dialógicos: breve análise do palimpsesto monteiriano

Francesco Giarrusso

  • English

    The analysis of João César Monteiro's work, as a plural textual unity, implies an investigation based on the search for loci similes, which are dialogic segments in which the reverberation from other textual collections can be heard. The search for the “texts within texts” chain in Monteiro's work, along with the typologic analysis of both transtextual relationships and the point where they unfold, enables us to demonstrate the “palimpsest” aspect, which defines his filmography. For these very relationships to be possible the presence of a “strange” element is necessary, that is to say, the presence of another text and/or reader that, in turn, is nothing but another text, as defined by Jurij Lotman. Therefore, our aim is also to examine the relationships established between the person(s) and textual excerpts, which require someone in order to be acknowledged. For this reason, we use Umberto Eco's concepts of "empirical reader" and "model reader" in order to justify the regressive philological research whose purpose is individuation and interpretation of the elements in the monteirian dialogical universe. A fresh exegetic perspective of Monteiro's work is eventually made possible due to linguistic syncretism and the coexistence of heterogeneous elements. The theoretical content of such movies is related to the concepts of nonlinearity and vertical reading, both of them capable of explaining the profound nature of the independent narrative unities which create the film narrative and disengage the artist from the constriction of verisimilitude.

  • português

    A análise da obra de João César Monteiro, enquanto unidade textual plural, implica um trabalho de pesquisa baseado na procura dos loci similes: segmentos dialógicos em que se ouve o eco de outros aglomerados textuais. A procura da cadeia de “textos nos textos” na obra de Monteiro, a análise da tipologia das relações transtextuais e dos lugares em que se manifestam permitem demonstrar o caráter de “palimpsesto” que caracteriza o seu cinema. Para que essas relações aconteçam, é necessária a presença de um elemento “estranho”, ou seja, de um outro texto e/ou de um leitor que, por sua vez, não é mais do que um outro texto, como o próprio Jurij Lotman o definiu. Trata-se, portanto, de analisar também as relações que se instauram entre o(s) indivíduo(s) e os excertos textuais, os quais, para funcionarem, precisam de alguém que os reconheça. Por essa razão, utilizamos os conceitos, elaborados por Umberto Eco, de “leitor empírico” e de “leitor modelo”, justificando, desta forma, o trabalho filológico regressivo cuja finalidade é a individuação e a interpretação dos elementos dialógicos presentes no universo monteiriano. O sincretismo linguístico e a coexistência de elementos heterogêneos proporcionam, desse modo, uma nova perspectiva exegética da obra de Monteiro, cuja matéria teórica está relacionada com os conceitos de não-linearidade e leitura vertical. Tais noções permitem-nos explicar a natureza profunda dos blocos narrativos autônomos que compõem a narrativa fílmica e que libertam Monteiro da constrição da verosimilhança própria das práticas cinematográficas ditas dominantes.


Fundación Dialnet

Dialnet Plus

  • Más información sobre Dialnet Plus