Ayuda
Ir al contenido

Dialnet


Manipulação pela paz na capa do jornal Meia Hora

  • Autores: Vinícius César Lisboa Soares
  • Localización: Estudos Semióticos, ISSN-e 1980-4016, Vol. 5, Nº. 2, 2009, págs. 89-97
  • Idioma: portugués
  • Títulos paralelos:
    • Manipulation towards Peace on the Cover of the Newspaper Meia Hora
  • Enlaces
  • Resumen
    • English

      Edited by O Dia S.A. since 2006, the popular newspaper Meia Hora de Notícias has been consistently one of the most successful newspapers in the country. On the cover of the issue released on April 17, 2008, it reflects military authority whose position is favorable to social sanitation as an efficient means to crime control. Going beyond a mere reproduction of a polemical statement, the enunciator explores visually and intertextually the contents by enfolding it in the popular and controversial language style that characterizes the newspaper editorial line. In the midst of the questionable fourth power, the Meia Hora projects “peace” as the main goal (object) in its discourse. However, the proposed way to reach this alleged peace is said to be by hunting criminals, here deprived of their humanity by the ascribed nickname “mosquitoes of evil”. The enunciatee is then manipulated by “temptation” to search for “peace” as the object, in an attempt to disguise the real action proposed by the enunciator. The analysis takes into account the Edmund C. Arnold’s page visualization zones theory in order to establish a linear organization of the narrative as a means to reveal its careful semiotic construction. Aiming at a real identification with its enunciatee, the newspaper offers “social sanitation” as an “effective solution” to their problems. This is done by ascribing to the subject of this narrative — the “bopecida” —, the power of acting in a vigorous way even if this means shaking off constitutional rights.

    • português

      Publicado pela editora O Dia S.A. desde 2006, o jornal popular Meia Hora de Notícias traça uma trajetória ascendente no ranking dos mais vendidos do país. Na capa do dia 17 de abril de 2008, o veículo dá ressonância à declaração de uma autoridade militar que se posiciona de forma favorável ao saneamento social como tática eficaz para o controle do crime. Muito além de reproduzir o conteúdo, o enunciador explora-o visual e intertextualmente, revestindo-o da linguagem popular e controversa que marca sua linha editorial. Respaldado por um contrato fiduciário, o Meia Hora projeta um enunciado em que a paz é o objeto-valor. Contudo, o caminho para atingi-la passa por uma explícita caçada aos criminosos, desumanizados pelo intertexto que produz o codinome de “mosquitos do mal”. O enunciatário é, então, manipulado por tentação a apoiar a ação proposta pelo enunciador. A análise da narrativa faz-se possível com o empréstimo da teoria das zonas de visualização da página, de Edmund C. Arnold, e revela uma minuciosa construção semiótica. Em busca de uma identificação exacerbada, o jornal diz aquilo que o leitor quer ouvir e oferece uma solução sob medida para seus problemas: o saneamento social. Ao sujeito da narrativa, o bopecida, é assegurado o poder de agir de modo enérgico, o que vai de encontro aos próprios direitos constitucionais.


Fundación Dialnet

Dialnet Plus

  • Más información sobre Dialnet Plus

Opciones de compartir

Opciones de entorno