Ângela Ribas Cleve Costa, Márcia Melo Bortolato, Richard Perassi Luiz de Sousa
The Semiotic Theory proposed by Charles Sanders Peirce (1839-1914) is partially presented in the text, indicating a theoretical resource for reflection on the digital interface Picasso Head. It is an interactive, graphical, multimedia and hypertext interface, which offers users the possibility of composing drawings. To do it, the interface provides a predetermined graphic collection, with different traits, with an expression similar to the graphic expression of the drawings by Pablo Picasso. The renown of the artist justifies the proposal of the interface that invites the user to compose drawings of human heads, with features previously chosen in the repertoire of expressions of the artist. The pre-existing traits and indexes are available on the digital interface, enabling the user to compose drawings as iconic signs because, given the proper proportions, they will turn out similar in some aspects to the portraits produced by the artist. The plasticity of the digital media allows the free exercise of new forms of composition, starting from the choice of predetermined elements. This characterizes the interface as a playful-interactive environment, designed and intended for entertainment, creation, information and knowledge, introducing several different aspects and meanings that go beyond what is immediately perceived, because it is presented as a field of possibilities to the user.
A teoria semiótica proposta por Charles Sanders Peirce (1839-1914) é parcialmente apresentada neste texto, indicando recursos teóricos para uma reflexão sobre a interface gráfico-digital Picasso Head. Essa é uma interface gráfico-interativa, multimídia e hipertextual que oferece ao usuário a possibilidade de compor desenhos. Para tanto, é disponibilizado um acervo gráfico predeterminado, com diversos traços que se assemelham à expressão gráfica dos desenhos do artista espanhol Pablo Picasso (1881-1973). A fama do artista justifica a proposta da interface, que convida o usuário a compor desenhos de cabeças humanas, com traços previamente escolhidos no repertório de expressões do artista. Os traços pré-existentes e disponibilizados na interface são índices gráfico-digitais que possibilitam ao usuário compor desenhos na forma de signos icônicos que, consideradas as devidas proporções, se mostram semelhantes em alguns aspectos aos retratos anteriormente produzidos pelo artista. A plasticidade da mídia digital permite o livre exercício de composição de novas figuras a partir da escolha de elementos predeterminados. Esses recursos caracterizam a interface como um ambiente lúdico-interativo, projetado e destinado para diversão, criação, informação e conhecimento, introduzindo aspectos significativos diferenciados que vão além dos significados imediatamente percebidos, porque se apresenta como campo de possibilidades diversas no relacionamento com o usuário.
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