Ayuda
Ir al contenido

Dialnet


Mário de Sá-Carneiro e a festa parisiense da belle époque

    1. [1] Universidade Federal do Rio de Janeiro

      Universidade Federal do Rio de Janeiro

      Brasil

  • Localización: Anuário de literatura: Publicaçao do Curso de Pós-Graduaçao em Letras, Literatura Brasileira e Teoria Literária, ISSN 1414-5235, Vol. 21, Nº 2, 2016, págs. 21-29
  • Idioma: portugués
  • Enlaces
  • Resumen
    • O episódio da Festa da Americana em A Confissão de Lúcio dá a ver a ambiência da Belle Époque parisiense. A Festa desempenha aí um duplo papel: o da teatralização e o do aprendizado. De um lado, essa orgia mágica ilustra perfeitamente a noção batalliana de “despesa” da qual se afastam as limitações e as regras do trabalho. De outro, pode-se certamente ver aí o amálgama inesperado do gozo e da aptidão intelectual, da desmedida orgíaca e da busca espiritual, o que faz pensar no Banquete platônico. Esse refinamento erótico da linguagem não está longe das linhas sinuosas, das volutas e da ornamentação da Arte Nova em que se destaca a Belle Époque Francesa. A herança impressionista do jogo de cores, a aventura baudelairiana da correspondência das sensações, a experiência conjunta de excesso e de sutileza oferecem aos expectadores uma mise en scène da voluptuosidade, tal como a concebe essa estranha mulher, espécie de porta-voz do autor que, como tantos outros artistas, veio a Paris no alvorecer do século XX para experimentar o gozo da modernidade.


Fundación Dialnet

Dialnet Plus

  • Más información sobre Dialnet Plus

Opciones de compartir

Opciones de entorno