Priscilla Andrea Glaser, Marcelo Sodelli
A dialogação entre a Psicologia e a Fenomenologia vem se constituindo como contraponto ao pensamento positivista, nos despertando para o exercício da reflexão meditativa. Na Psicologia, esta dialogação praticamente restringe-se sobre o existir humano adulto. Partindo do ser-aí (adulto) e suas condições ontológicas fundamentais balizadas por Heidegger, o presente artigo desenvolve novas possibilidades compreensivas do ser bebê. O ser bebê é compreendido como acontecente e, que, já no seu primeiro respirar tem que assumir a tarefa de cuidar do seu existir. Cuidando do existir, o bebê pode vir-a-ser um existente para si mesmo. Nesta trama existencial a relação ser-com-os-outros é fundamental; todo ser humano precisa necessariamente acontecer junto aos outros seres humanos, pois só assim poderá se tornar um humanitas.
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