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Resumen de Seguridad humana: securitización del desarrollo y evaluación de amenazas en el siglo XXI

Jairo J. Niño Pérez, Camilo Andrés Devia Garzón, Dina Ortega Avellaneda

  • español

    Si bien es difícil encontrar argumentos en contra de que el desarrollo del individuo pasa por un conjunto de relaciones óptimas con el Estado; el medio ambiente; las instituciones y los sistemas políticos y culturales, abordar estas relaciones con la rúbrica de la seguridad ha sido más problemático. El presente artículo no se suma al debate sobre el concepto de Seguridad Humana, sino que evalúa las formas en que puede convertirse en un vehículo efectivo de protección del individuo frente a las amenazas del presente siglo. Se argumenta que, como paradigma, el discurso de la Seguridad Humana ha reforzado antes que desafiado modelos políticos tradicionales en materia de seguridad pero que, sin embargo, es un instrumento con la capacidad de ampliar el marco conceptual a partir del cual se evalúan amenazas; se priorizan acciones de política y se identifican las fuentes de la vulnerabilidad y la resiliencia en situaciones de conflicto y transición. Finalmente, se revisa el alcance conceptual de la Seguridad Humana desde la óptica de la capacidad de los grupos humanos para evaluar, enfrentar y mitigar amenazas y vulnerabilidades, en diferentes contextos sociales.

  • English

    Despite general consensus around the fact that human development is rooted in the optimal relationship of the individual with the Estate, the environment, the Institutions and the cultural and political systems, to address such relationships from a security perspective have been more problematic. This paper is not intended to join the debate around the concept of Human Security itself, but to evaluate the ways in which it can become an effective instrument to protect the individual against the threats of this century. We argue that as a paradigm, the Human Security discourse has reinforced, rather than challenged, traditional political models in terms of security but it still is an instrument with the potential to broaden the conceptual framework to evaluate threats, prioritize policy making and identify the sources of vulnerability and resilience in conflict and transition. Finally, we review the conceptual scope of Human Security from the perspective of the capacity of human groups to assess, cope and mitigate threats and vulnerabilities, in different social contexts.

  • français

    S’il est bien difficile de trouver des arguments contre le développement de l’individu cela passe par un ensemble de bonnes relations avec l’État; l’environnement; les institutions et les systèmes politiques et culturels, répondre à ces relations sous la rubrique de la sécurité a été plus problématique. Cet article n’a pas été ajouté au débat sur le concept de la sécurité humaine, mais évalue les façons dont il peut devenir un moyen efficace pour protéger l’individu contre les menaces de ce siècle. Cet article soutient que, comme paradigme, le discours de la sécurité humaine a renforcé, au lieu de changer, les modèles politiques traditionnels en matière de sécurité mais qui, cependant, est un instrument avec la possibilité d’étendre le cadre conceptuel à partir de laquelle las menaces sont évaluées; les actions politiques sont prioritaires et les sources de vulnérabilité et de la résilience dans les situations de conflit et de transition sont identifiés. Enfin, cet article examine la portée conceptuelle de la sécurité humaine du point de vue de la capacité des groupes humains pour évaluer, affronter et atténuer les menaces et les vulnérabilités dans différents contextes sociaux.

  • português

    Embora seja difícil encontrar argumentos contra a ideia de que o desenvolvimento do indivíduo passa por um conjunto de relações ideais com o Estado; o meio ambiente; as instituições e os sistemas políticos e culturais, abordar essas relações sob o enfoque da segurança é ainda mais problemático. Este artigo não faz parte dos muitos outros que debatem o conceito de segurança humana, e sim avalia as formas como a Segurança Humana pode se tornar um veículo eficaz para proteger o indivíduo contras as ameaças deste século. Argumenta-se que como paradigma, o discurso da segurança humana tem reforçado ao invés de desafiar os modelos políticos tradicionais sobre os temas de segurança, entretanto, pode ser entendido como uma ferramenta com a capacidade de expandir o quadro conceptual a partir do qual se avaliam as ameaças; priorizam-se ações políticas e identificam-se as fontes de vulnerabilidade e resiliência em situações de conflito e transição. Finalmente, propõe-se um quadro de ação para a Segurança Humana desde o ponto de vista da capacidade de grupos humanos para avaliar, lidar e mitigar ameaças e vulnerabilidades, facilitando sua operacionalização e melhorando seu alcance em diferentes contextos sociais.


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