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Resumen de o diálogo humanizante como expressão de cuidado

Fernando Bento

  • Seguindo uma possível matriz pragmática radicada na dimensão humana do sujeito-criança, revelada por Matthew Lipman na sua obra filosófica, o presente artigo visa mostrar,  em um primeiro momento, o pensar e o agir cuidadosos como imperativos naturados (Espinosa) de uma atitude de autoconhecimento, autoconsciência e autocrítica na busca (na aventura e na descoberta) de uma constante e cumulativa experiência de si em relação comunicativa de interação, sob um desejo que se deseja a si mesmo, ora como intenção imperativa de um diálogo interior, ora enquanto conservação de uma essência que acontece como advento necessário de uma existência feliz (perserverança no ser-criança) e, em um segundo momento, subjacente ao anterior, a importância do gesto cuidante sobre o outro, tomados enquanto tónicos positivos da construção do sujeito-pessoa e, tanto quanto, por respeito à vida e ao bem-estar social, radicado numa práxis significativa, ou seja, num contíguo aprimoramento das competências cognitivas e no aperfeiçoamento adequado às suas habilidades sociais, com regência política libertária. Neste sentido, enquanto construção de singularidades dialógicas difundidas na expressão da alegria e na manifestação do cuidado, é importante ressalvar a necessária congruência entre o pensamento e a ação como o verdadeiro jogo de afetos que constitui a humanidade. Assim, pretende-se esclarecer a posição de Matthew Lipman face a um re-nascimento significativo de uma ética do preferível como realização de uma satisfação que valoriza o hábito reflexivo, sobre si, sobre os outros e sobre o mundo, animados ou inanimados, ou seja, humanos e não-humanos, e, uma re-criação significante de uma experiência de vivência política como definição de um sentido de comunidade, e ainda, de relação humanizante, emocionalmente competente, fundada na tentativa de re-construir cooperativamente uma sociedade generosa, educadora e democrática. Eis um dos fundamentos da Comunidade de Investigação, que nomeamos, não apenas uma comunidade onde a atitude dialógica da comunicação permite reforçar o sentido de comunidade mas também onde reina a filosofia enquanto método e conteúdo investigativos, uma Comunidade Dialógica de Investigação Filosófica.


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