Santiago, Chile
Se ha propuesto un “derecho a la felicidad” como parte de los derechos humanos de tercera generación. Este trabajo considera de manera crítica la inteligibilidad de tal derecho fundamental. Se argumenta que se puede efectuar una distinción gruesa entre concepciones “internalistas” y “externalistas” de la felicidad. Las concepciones internalistas sostienen que la felicidad requiere de acciones libres. Las concepciones externalistas sostienen que la felicidad puede ser conseguida con independencia de la voluntad de la persona, simplemente por la obtención de ciertos objetos, estados o eventos. Se argumenta que bajo cualquiera de estas interpretaciones, un derecho a la felicidad no tiene sentido. Se alega que es imposible cumplir universalmente con un derecho a la felicidad “externalista”, pues el Estado solo puede hacer a alguien “feliz” al costo de la infelicidad de otras personas. Un derecho a la felicidad bajo la interpretación internalista, por otra parte, es también imposible porque no hay nada que pueda hacer un Estado —o un tercero— para reemplazar la actividad libre de una persona
Propôs-se um “direito à felicidade” como parte dos direitos humanos de terceira geração. Este trabalho considera de maneira crítica a inteligibilidade de tal direito fundamental. Argumenta-se que pode ser feita uma grande diferença entre concepções “internalistas” e “externalistas” da felicidade. As concepções internalistas sustentam que a felicidade requer ações livres. As concepções externalistas sustentam que a felicidade pode ser conseguida com independência da vontade da pessoa, simplesmente pela obtenção de certos objetos, estados ou eventos. Argumenta-se que, sob qualquer dessas interpretações, um direito à felicidade não faz sentido. Alega-se que é impossível cumprir universalmente com um direito à felicidade “externalista”, pois o Estado só pode fazer alguém “feliz” ao custo da infelicidade de outras pessoas. Um direito à felicidade sob a interpretação internalista, por outra parte, é também impossível porque não há nada que possa fazer um Estado —ou um terceiro— para substituir a atividade livre de uma pessoa.
A "right to happiness" has been proposed as part of third generation human rights. This study takes a critical look at the intelligibility of a fundamental right of this sort, arguing that a gross distinction can be made between "internalist" and "externalist" ideas of happiness. Internalist ideas hold that happiness requires free action. Externalist ideas hold that happiness can be achieved independent of the will of the person, simply by obtaining certain objects, circumstances or events. It is argued that a right to happiness makes no sense in light of either of these interpretations, since it is impossible to comply universally with an "externalist" right to happiness. The state can only make someone "happy" at the expense of the happiness of others. Conversely, a right to happiness according to the internalist interpretation is impossible as well, simply because there is nothing a state or a third party can do to replace the free action of a person.
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