Sustitución de aceite de soya por aceite de atún en la dieta de pollos como alternativa para enriquecer la carne con ácidos grasos omega-3

• Autores: José Alfredo Martínez Aispuro, Mariano J. González Alcorta, Luis Alberto Miranda Romero, Silvia Carrillo Domínguez, Rosa María Castillo Domínguez
• Localización: Interciencia: Revista de ciencia y tecnología de América, ISSN 0378-1844, Vol. 41, Nº. 12, 2016, págs. 851-856
• Idioma: español
• Texto completo no disponible (Saber más ...)
• Dialnet Métricas: 1 Cita
• Resumen
  • español

    El objetivo de este estudio fue determinar el nivel de sustitución adecuado de aceite de soya por aceite de atún para enriquecer la carne de pollo con ácidos grasos omega-3, su efecto en el comportamiento productivo y la aceptación de la carne por el consumidor. Los tratamientos consistieron en sustituir aceite de soya por aceite de atún: 0; 0,75; 1,5; 2,25 y 3,0% en una dieta basal maíz-pasta de soya. Se usaron 195 pollos machos línea Ross de un día de edad. El diseño experimental fue completamente al azar con cinco tratamientos y tres repeticiones.

    Los datos fueron analizados utilizando el procedimiento GLM de SAS y contrastes ortogonales para detectar tendencias lineales o cuadráticas de las variables de respuesta a los niveles de aceite de atún. La ganancia diaria de peso y el consumo de alimento disminuyeron linealmente conforme se incrementó el aceite de atún (p≤0,05). En la prueba de evaluación sensorial, la carne no cambio el sabor hasta un nivel encima de 0,75% de aceite de atún (p≤0,05). El suplemento con aceite de atún incrementó la concentración de ácidos grasos eicosapentaenoico y docosahexaenoico en pechuga, pierna y muslo (p≤0,05). La relación omega-6:omega-3 se redujo (p≤0,05) al incrementar los niveles de aceite de atún. El nivel apropiado de sustitución del aceite de soya por el de atún para enriquecer con omega-3 la carne de pollo es 0,75%, ya que la aceptación de la carne no cambia y se incrementa la cantidad de DHA y EPA.

  • English

    This research aimed to determine the appropriate substitution level of soybean oil for tuna fish oil to enrich chicken meat with omega-3, without negative effects on broiler performance or on acceptance of meat by the consumer. The treatments consisted on substitution of soybean oil for tuna fish oil (0, 0.75, 1.5, 2.25 and 3.0%) in a basal corn-soybean diet. These five treatments were applied under a completely randomized design with three replicates, utilizing 195 male 1 day old Ross broilers. Data were analyzed using the GLM procedure of SAS and orthogonal contrasts to detect linear or quadratic responses to tuna fish oil levels (p≤0.05). Average daily gain and feed intake decreased linearly (p≤0.05) as tuna fish oil dietary level increased. In the sensory evaluation test, the meat suffered no alteration in taste up to a level of 0.75% tuna oil (p≤0.05). The tuna fish oil dietary supplementation increased (p<0.05) EPA and DHA concentration in breast, leg and thigh. The ratio omega-6:omega-3 was reduced (p≤0.05) with increasing levels of tuna fish oil. The appropriate substitution level of soybean oil by tuna fish oil with omega-3 enriched chicken meat is 0.75%, since at this level the acceptance of the meat is not affected and DHA and EPA concentrations increase

  • português

    O objetivo deste estudo foi determinar o nível de substitui- ção adequado de óleo de soja por óleo de atum para enriquecer a carne de frango com ácidos graxos ômega 3, seu efeito no comportamento produtivo e a aceitação da carne pelo consumidor.

    Os tratamentos consistiram em substituir óleo de soja por óleo de atum: 0; 0,75; 1,5; 2,25 e 3,0% em uma dieta basal milho-pasta de soja. Foram utilizados 195 frangos machos linha Ross de um dia de idade. O desenho experimental foi completamente aleatório com cinco tratamentos e três repetições.

    Os dados foram analisados utilizando o procedimento GLM do SAS e contrastes ortogonais para detectar tendências lineares ou quadráticas das variáveis de resposta aos níveis de óleo datum. O ganho diário de peso e o consumo de alimento diminuíram linearmente conforme se incrementou o óleo de atum (p≤0,05). Na prova de avaliação sensorial, a carne não mudou o sabor até um nível acima de 0,75% de óleo de atum (p≤0,05).

    O suplemento com óleo de atum incrementou a concentração de ácidos graxos eicosapentaenóico e docosahexaenóico em peito, sobrecoxa e coxa (p≤0,05). A relação ômega 6: ômega 3 se reduziu (p≤0,05) ao incrementar os níveis de óleo de atum. O nível apropriado de substituição do óleo de soja pelo de atum para enriquecer com ômega 3 a carne de frango é 0,75%, já que a aceitação da carne não muda e se incrementa a quantidade de DHA e EPA.