Zaragoza, España
La democracia sustantiva en una sociedad multicultural del siglo XXI exige proyectos institucionales que eleven el nivel de solidaridad mutua para avanzar en los procesos de reconocimiento de identidades compartidas entre grupos cultural y racialmente distintos, y demanda el desarrollo de estrategias efectivas de acercamiento entre las diversas culturas y razas que permitan dar forma a la realización eficaz de objetivos comunes a todas ellas y desarrollar la idea de ciudadanía. Sobre la base de una razón compasiva, y dada la relación entre las emociones y el fuerte sentido de identidad de individuos y grupos, uno de estos proyectos debería consistir en eliminar las barreras emocionales para incluir al otro definidas, en gran medida, por las instituciones. A partir de la teoría cognitiva de la emoción de Nussbaum, se analizan elementos que pueden contribuir al desarrollo de una cultura pública de la igualdad y de la compasión civil. Necesitamos proyectos políticos para controlar los efectos dañinos del miedo, la envidia, la vergüenza y el asco. Este daño puede observarse en la jurisprudencia del Tribunal Europeo de Derechos Humanos sobre el asco hacia algunos grupos raciales (v. gr., apestosos judíos), la "vergüenza negra" o la envidia o el odio racial. doi: 10.5294/dika.2016.25.1.2
Substantive democracy in a multicultural society from the 21st century requires institutional projects that increase the mutual solidarity levels in order to move forward with the processes of recognition of shared identities between culturally and racially different groups; it also requires the development of effective strategies for rapprochement between different cultures and races, making it possible to shape the effective achievement of common objectives to all and to develop the idea of citizenship. Based on a compassionate reason, and given the relationship between emotions and the strong sense of identity of groups and individuals, one of these projects should be to remove the emotional barriers in order to include the other one, largely defined by the instructions. Based on Nussbaum’s cognitive theory of emotion, the paper analyzes elements that might contribute to developing a public culture of equality and civil compassion. We need political projects in order to control the harmful effects of fear, envy, shame and disgust. This damage may be seen in the jurisprudence of the European Court of Human Rights, in the disgust over certain racial groups (e.g. ‘stinky Jews’), “black shame”, envy or racial hatred.
A democracia substantiva em uma sociedade multicultural de século XXI exige projetos institucionais que elevem o nível de solidariedade mútua para avançar nos processos de reconhecimento de identidades compartilhadas entre grupos cultural e racialmente diferentes, e demanda o desenvolvimento de estratégias efetivas de aproximação entre as diversas culturas e raças que permitam dar forma à realização eficaz de objetivos comuns a todas elas e desenvolver a ideia de cidadania. Sobre a base de uma razão compassiva, e de acordo com a relação entre as emoções e o forte sentido de identidade de indivíduos e grupos, um destes projetos deveria consistir em eliminar as barreiras emocionais para incluir o outro definidas, em grande parte, pelas instituições. A partir da teoria cognitiva da emoção de Nussbaum, se analisam elementos que podem contribuir para o desenvolvimento de uma cultura pública da igualdade e da compaixão civil. Necessitamos projetos políticos para controlar os efeitos daninhos do medo, a inveja, a vergonha e o nojo. Este dano pode observarse na jurisprudência do Tribunal Europeu de Direitos Humanos sobre o nojo de alguns grupos raciais (v. gr., malcheirosos judeus), a "vergonha negra" ou a inveja ou o ódio racial.
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