Brasil
Sementes de biótipos suspeitos de resistência ao iodosulfurom foram coletadas em lavouras do Rio Grande do Sul objetivando identificar o nível de resistência, metabolismo, atividade da ALS e herbicidas alternativos para o controle. O nível de resistência para os biótipos resistentes (Joi e Col) e suscetível foi avaliado com 13 doses do herbicida iodosulfurom (0 à 384 g i.a ha-1), aplicadas no estádio vegetativo de 3-4 folhas. Em laboratório foi avaliada a sensibilidade da ALS dos biótipos a diferentes concentrações do iodosulfurom (0 à 500 µM). Herbicidas alternativos para controle do azevém resistente foram avaliados em dois experimentos (herbicidas pré-emergentes ou pós-emergentes). De acordo com os resultados para controle equivalente dos biótipos resistentes são necessárias doses de iodosulfurom superior a 10 (Col) e 8 (Joi) vezes àquela necessária para o biótipo suscetível. Para a redução de 50% da MMSPA dos biótipos resistentes são necessárias doses 6 (Col) e 8 (Joi) vezes maiores do que as necessárias para o biótipo suscetível. A metabolização não é o mecanismo responsável pela resistência dos biótipos avaliados. A concentração de herbicida que reduz 50% da atividade da ALS do biótipo Col é semelhante ao Susc, no entanto, o biótipo Joi apresenta baixa inibição. Os herbicidas glifosato e cletodim apresentam-se como herbicidas alternativos para controle do biótipo resistente Col, resistente ao iodosulfurom, e o herbicida cletodim para o biótipo Joi. Na pré-emergência os herbicidas imazapir + imazapique, pendimentalina, clomazona, metribuzim, atrazina e S-metolacloro controlaram eficientemente os biótipos avaliados.
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