Maria Cristina Ferreira dos Santos
O objetivo do artigo é analisar, sob o viés mnemônico, histórico e traumático, a obra autobiográfica Mácula, de Pedro Penteado do Prado (2013), a qual discorre sobre as mazelas de um garoto que injustamente foi acusado de subversivo e sofreu escabrosas torturas. Ademais, demonstrar que o sofrimento dos que foram massacrados pela falta de liberdade que pairou no Brasil durante o período Militar não apenas os determinou como sujeitos históricos que tem memórias enfermas, mas também nos determina como herdeiros destes anos de chumbo. Para isso, serão usados os pressupostos teóricos de Martin Heidegger, Jean Paul Sartre, Jan Assmann e Paul Ricoeur.
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