Este artigo aborda o processo de tombamento do Contagem Itaboraí Clube (CIC), uma edificação localizada em Contagem, cidade da Região Metropolitana de Belo Horizonte-MG. O episódio possibilita observar os interesses diversificados e conflituosos que cercam o campo do patrimônio, composto por atores com forças assimétricas e, por vezes, em direções contrárias. No decorrer do texto, é apresentado como a memória foi selecionada e reconstruída nos procedimentos para o tombamento, permitindo elaborar narrativas que atenderam aos interesses do grupo que conduziu o processo. Entrevistas realizadas com as pessoas envolvidas nesse caso e o dossiê de tombamento do CIC formam o material reunido para a análise desenvolvida no texto.
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