O artigo busca analisar os processos de registro e salvaguarda da memória e das heranças indígenas e quilombolas no artesanato em capim dourado, na região do Jalapão, no estado do Tocantins. A presença da cultura Xerente em meio à comunidade quilombola do Mumbuca enfatiza o papel da tradição que, diante dos efeitos da pós-modernidade nas relações de sustentabilidade, busca não somente junto ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) mas também no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) a origem geográfica de seus produtos como mecanismos de ampliação de renda, competitividade no mercado dentro dos princípios de uma Economia da Cultura que valorize a qualidade das peças artesanais e a fidelização dos clientes.
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