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Resumen de Efeitos de um programa de alongamento crônico na tensão do tendão calcanear através de ultrassonografia

Carolina Carneiro Peixinho, Monisa Vieira da Silva, Liliam Fernandes de Oliveira

  • Introdução e objetivo: As propriedades mecânicas do tendão calcâneo podem sofrer mudanças quando submetido a intervenções crônicas. No entanto, os efeitos sobre a tensão do tendão calcâneo a um programa de alongamento crônico ainda não estão claros na literatura. O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos de um programa de alongamento na tensão do tendão calcâneo. Materiais e métodos: 14 indivíduos foram divididos em grupos de alongamento (n=8) e controle (n=6). O protocolo de alongamento consistiu de duas séries de 30 segundos de dois exercícios estáticos durante 10 semanas. A tensão passiva máxima (força passiva máxima/área de secção transversa (AST)) foi estimada através da quantificação da AST do tendão calcâneo em imagens ultrassonográficas adquiridas durante mobilização passiva do tornozelo em dinamômetro isocinético. Resultados: A amplitude máxima de dorsiflexão aumentou de 26,12 ± 6,13° para 28,87 ± 7,32° (p=0,03) no grupo experimental, enquanto as outras variáveis (torque passivo máximo, força passiva máxima, AST e tensão passiva máxima) não apresentaram mudanças significativas. Discussão: O aumento da amplitude máxima de dorsiflexão é indicativo de adaptações estruturais, visto que o mesmo não foi acompanhado de aumentos no torque passivo, força passiva e tensão máxima, o que sugere que outras adaptações estruturais do tendão tenham ocorrido, ou que a variação da AST tenha sido relativamente pequena para o ganho de amplitude articular encontrado. Conclusão: sugere-se que adaptações estruturais relacionadas com o aumento da amplitude articular não estão ligadas à AST do tendão ou que a medição complexa desta variável oculte variações pequenas da mesma. ABSTRACTEffects of chronic stretching program in the calcaneal tendon strain by ultrasoundIntroduction and Purpose: The mechanical properties of Achilles tendon can change when submitted to chronic interventions. However, the effects on this tendon stress due to a chronic stretching training are still not clear. The aim of the present study was to evaluate the effects of a 10-week stretching program on the Achilles tendon stress Methods: 14 subjects were assigned to a stretching (n=8) and a control group (n=6). The stretching protocol was applied during 10 weeks (total of 45 sessions), using two sets of 30 seconds of two different exercises. The maximum stress (maximum force/cross-sectional area (CSA)) was estimated using measurements of tendon CSA in ultrasound images obtained during passive dorsiflexion in an isokinetic dynamometer. Results: The maximum dorsiflexion angle increased from 26.12 ± 6.13° to 28.87 ± 7.32° (p=0.03) in the stretching group. All other variables (maximum passive torque, maximum passive fore, CSA and maximum tension) presented no significant changes. Discussion: The increase in the maximum dorsiflexion angle indicates structural adaptations because no torque, force and stress increase was observed, which would other structural adaptations or that, the CSA increase associated with the amplitude gain was relatively small. Conclusion: It is suggested that structural adaptations related to the amplitude increase are not associated to the tendon CSA. Otherwise, the complex methodology used to measure CSA may hide small adaptations.


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