This work concerns the way social relations are constructed, reproduced and transformed in institutional discursive contexts during the Educational Strike Movement in Pernambuco (1987-1990). A description of quanti-qualitative data illustrates different enunciation positions in the dialogic relations established in the interlocutional space of institutional discourses of the social actors involved (Government, Media and Syndicate), in relation to the words people, population, and popular, in a spatio-temporal perspective of a historical discursive memory, indicating to what extent discourse practices, being the materialization of class interests, are the privileged locus of production, reproduction and transformation of social relations.
O presente trabalho aborda a forma como se constroem, reproduzem e transformam relações sociais, no âmbito de práticas discursivas institucionais, no Movimento Grevista da Educação em Pernambuco (1987-1990). Os dados quantiqualitativos apresentados ilustram as diferentes posições de enunciação nas relações dialógicas que se estabelecem no espaço de interlocução dos discursos dos atores sociais envolvidos (Governo, Mídia e Sindicato), em relação às palavras povo, população, popular(es), em uma perspectiva espaço-temporal de uma memória discursiva histórica, indicando em que medida as práticas discursivas, enquanto materialização de interesses de classe, são o locus privilegiado de produção, reprodução e transformação de relações sociais.
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