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Os desastres da guerra: Iconologia política do sofrimento

  • Autores: Cristina Susigan
  • Localización: História Revista, ISSN-e 1984-4530, ISSN 1414-6312, Vol. 21, Nº. 2, 2016 (Ejemplar dedicado a: História e Fotografia: interdisciplinaridade, arquivo e memória), págs. 62-79
  • Idioma: portugués
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  • Resumen
    • Mesmo antes do advento da fotografia, artistas registravam os horrores da guerra através de sua arte, como forma de dar a ver a dor dos outros e perpetuar um momento histórico. Francisco de Goya, pintor espanhol, é um exemplo deste registro. Através de pinturas e gravuras que demonstravam de forma crua e forte as crueldades cometidas duranre a invasão francesa em Espanha, descreve a guerra como algo inútil, cruel e sem glória. Antes dele, em 1633, Jacques Callot, já fizera gravuras sobre os horrores da guerra. Mas será com o advento da fotografia, como meio técnico que capta o real de forma tão viva e verdadeira como a própria natureza, que o registro fotográfico se torna uma forma específica de representar a catástrofe. Neste artigo tentaremos relacionar formas de representação através das gravuras de Goya, os primeiros registros fotográficos de Mathew Brady, na guerra de Secessão americana e a iconologia política de Aby Warburg, como registros da memória.Cristina Susigan


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