Este artigo fornece um relato antropológico em primeira pessoa sobre um mergulho no fundo do mar no submersível da Woods Hole Oceanographic Institution (WHOI) que comporta três pessoas, o Alvin. Analiso múltiplos significados de imersão: afundamento em líquido, absorção em alguma atividade e entrada compreensiva de um antropólogo em um meio cultural. Inteirando-me dos ritmos do que chamo de ciborgue submarino, “fazendo antropologia em som” (FELD e BRENNEIS, 2004), mostro como paisagens sonoras interiores e exteriores criam uma sensação de imersão e argumento que uma etnografia transdutora pode explicitar as estruturas técnicas e práticas sociais de sondagem, de audição e escuta que suportam essa sensação de presença sônica.
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