A história dos animais é um campo recente que vem sofrendo um progressivo incremento. Na primeira produção da área, o enfoque estava nas representações animais. Num segundo momento, o chamado animal “real” começou a ser incorporado às narrativas. É nesse momento que se observa a centralidade da agência animal, amparada tanto por teorias sociológicas quanto pela incorporação da etologia de viés naturalista. O ensaio faz uma revisão bibliográfica destes dois momentos, apontando para as implicações de se incluir relatos etológicos como fontes para a escrita da história, entre elas, a questão da representação nos relatos científicos e a da reiteração de uma divisão entre ciências naturais e humanas (ou sociais) e os animais como seres naturais.
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