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Resumen de ¿Han funcionado las reformas educativas en América Latina?: Un estudio de los casos de Argentina, Brasil y Chile

Cristian Perez Centeno, Mariana Leal de Barros

  • español

    A casi diez años del cierre político del ciclo neoliberal que enmarcó las reformas educativas en América Latina de los años ’90, este trabajo evalúa su éxito en tres países latinoamericanos –Argentina, Brasil y Chile-. El análisis se apoya en el planteo teórico-conceptual desarrollado por Martin Carnoy en su texto “¿Están funcionando las reformas educativas en Latinoamérica? Nuevas perspectivas” y en otros derivados de aquél, como modelo alternativo a los análisis clásicos de las reformas educativas y de evaluación la calidad de sus sistemas educativos. Metodológicamente, se utilizarán diversos indicadores, ponderados por Carnoy para la consideración del éxito de las reformas latinoamericanas: (a) la expansión del acceso al sistema, (b) el desempeño de los sectores más desfavorecidos y (c) el mejoramiento de factores asociados a logros educativos. Los datos se centran, principalmente, en el nivel de educación secundaria, el nivel en donde se presenta la mayor dificultad. La cobertura del nivel primario es prácticamente total y disminuye, rápidamente, cuando se considera el nivel medio. Analíticamente, el estudio compara el impacto de las reformas en los países mencionados, y entre la propuesta de análisis de Carnoy y los modelos tradicionales de evaluación de reformas. Finalmente, interroga acerca de la verdadera capacidad de mejoramiento que los procesos de reforma han tenido para la población de esos países -especialmente para Argentina- no sólo en términos educativos sino también respecto de su democratización y, en función de la temática de la Conferencia: la disminución de la vulnerabilidad, injusticia e inequidad social.

  • português

    Há quase 10 anos do fechamento político do ciclo neoliberal, que teve como marco as reformas educacionais dos anos 90. Este trabalho avalia seu êxito em três países latino americanos - Argentina, Brasil e Chile. Esta análise se fundamenta no plano teórico conceitual desenvolvido por Martin Carnoy em seu texto: "Estão Funcionando as reformas educacionais na América Latina? Novas Perspectivas", e outros derivados que, como modelo alternativo para uma análise clássica das reformas educacionais e avaliação da qualidade do Sistema Educacional.Metodologiamente, se utilizaram diversos indicadores, poderados por Carnoy para a consideração do êxito das reformas latino americanas: (a) A expansão do acesso ao Sistema, (b) O desempenho dos setores mais desfavorecidos e (c) O melhoramento de fatores associados a realizações educacionais. Os dados se concentram, principalmente, no nível da educação secundária, o nível onde se apresenta a maior dificuldade. A Cobertura do nível primário é praticamente total e reduz, rapidamente, quando se considera o nível médio. Analiticamente, o estudo compara o impacto das reformas nos países mencionados, entre a proposta de análise de Carnoy e dos modelos tradicionais de avaliação das reformas. Finalmente, questiona acerca da verdadeira capacidade de melhorias que os processos da reforma tiveram para a população destes países, especialmente para Argentina, não só em termos educacionais como também a respeito de sua democratização, e em função da temática da conferência: A redução da vulnerabilidade, injustiça e desigualdade social.

  • English

    Almost ten years after the political closing of the neoliberal cycle that framed educational reforms in Latin America in the 90s, this paper assesses their success in three countries – Argentina, Brazil and Chile. The analysis is supported by the theoretical framework developed by Martin Carnoy in his text ‘Are educational reforms working in Latin America? New perspectives’ (2002) and spin-off texts, as an alternative model to classical analysis of educational reforms and quality assurance of its various educational systems. As regards methodology, several indicators, weighted by Carnoy for consideration of success of Latin American reforms, will be used to analyze educational systems of Argentina, Brazil and Chile: (a) expansion of system access, (b) performance of the most disadvantaged intake and (c) improvement of factors associated to educational achievement. Data focus, mainly, on secondary school education since it is at this stage that the greatest difficulty is encountered. Primary education coverage is practically universal and diminishes rapidly when secondary education is considered.  In its analysis, this study compares not only the impact of reforms within and across the countries mentioned above but also on Carnoy’s proposal for analysis and traditional models of reform assessment (basically, through the study of changes in effectiveness –learning results- and internal efficiency of systems – repeat students and drop-outs). Finally, this paper raises questions about the true capacity for improvement that reform processes have had for the population of those countries –specially for Argentina- not just in educational terms but also with respect to its democratization and, considering the Conference theme: decrease in vulnerability, injustice and inequity.


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