El presente artículo analiza la equidad en la educación superior en México. Propone una nueva conceptualización de la equidad educativa fundamentada en un principio de justicia social que contempla: el acceso efectivo, la compensación de desigualdades, asegurar la permanencia y la obtención de resultados significativos. Con base en este marco, advierte que pese a las políticas dirigidas a democratizar este bien público, el sistema educativo sigue excluyendo a miles de jóvenes provenientes de sectores de pobreza y a otros tantos no les brinda la atención adecuada. El Estado mexicano falla en asegurar el acceso en igualdad de condiciones pues los jóvenes pobres se encuentran en desventaja debido a sus antecedentes socio-económicos y culturales. Por tanto, cuestiona el criterio meritocrático como una métrica justa de distribución y propone la instrumentación de acciones compensatorias y acciones afirmativas. En cuanto a la permanencia señala que las estrategias e instituciones creadas para atender a la población antes excluida no siempre cumplen con los requisitos de calidad indispensables –infraestructura, profesores, bibliotecas, tecnología y, sobre todo, prácticas de enseñanza relevantes- para atender las necesidades particulares asociadas con el bajo capital cultural que poseen los jóvenes más pobres. Enfrentar estos problemas pasa por generar políticas de equidad que garanticen la justa distribución de la educación superior reconociendo las desventajas de amplios sectores de la población joven y atendiendo proporcionalmente sus necesidades.
This article analyzes equity in Mexican higher education. It suggests a new conceptualization in educational equity based on a social justice definition that includes: effective access, compensation of inequalities, assuring permanence, and the achievement of meaningful results. Based on this framework, there is a warning that despite policies aimed at democratizing this public good, the education system still excludes thousands of young people from poor areas, and so many others are inadequately attended. The Mexican State has failed to ensure equal access for young people coming from disadvantaged areas and who have a different socio-economic and cultural background. In this light the meritocratic approach is questioned as a fair measure of distribution and advocates for the implementation of compensatory programs and affirmative action. In terms of school permanency, it is mentioned that the strategies and institutions addressed to the population that was excluded, do not always fulfill the basic quality requirements –infrastructure, teachers, libraries, technology, and must of all, relevant teaching practices. All this is deemed important in order to respond to the particular needs associated with youth’s low cultural capital in vulnerable areas. A way to overcome these problems is to generate equity policies that can guarantee a fair distribution of higher education that takes into account the disadvantages of large segments of young people so that their needs are addressed adequately.
O presente artigo analisa a equidade na educação superior no México. Propõe uma nova conceituação da equidade educativa fundamentada no princípio de justiça social que leva em conta: o acesso efetivo, a compensação das desigualdades, a garantia da permanência e resultados significativos. Com base neste quadro, adverte que, apesar das políticas destinadas a democratizar o bem público, o sistema de ensino ainda exclui milhares de jovens de áreas pobres e a tantos outros não oferece atendimento adequado. O Estado mexicano falha em garantir o acesso em igualdade de condições, pois os jovens pobres estão em desvantagem por causa da sua origem socioeconômica e cultural. Portanto, o artigo, questiona os critérios de mérito como uma medida justa de distribuição e propõe a implementação de medidas compensatórias e ações afirmativas. Sobre a permanência, indica que as estratégias e as instituições criadas para atender a população anteriormente excluída nem sempre cumprem os requisitos de qualidade necessários, infra-estrutura, professores, bibliotecas, tecnologia e, acima de tudo, práticas pedagógicas relevantes para atender às necessidades associadas com o baixo capital cultural que possuem os jovens mais pobres. Para alcançar a resolução destes problemas é necessário gerar políticas de equidade que asseguram a distribuição justa da educação superior reconhecendo as desvantagens de grandes segmentos da população jovem para responder às suas necessidades.
© 2001-2024 Fundación Dialnet · Todos los derechos reservados