El artículo analiza los antecedentes de la educación para la salud en la escuela española. Las relaciones exteriores y el ingreso de España en organismos internacionales (FAO y OMS en 1951, UNESCO en 1953, ONU en 1955, Fondo Monetario Internacional y Banco Mundial en 1958) impulsaron la modernización de las estructuras económicas, sociales y administrativas del régimen franquista, con un efecto evidente en su sistema educativo. La Ley General de Educación de 1970 culminó ese proceso, modulado durante la década de los sesenta. La escuela primaria, obligatoria de manera efectiva desde 1965, se concebiría como una “institución social” que habría de acompañar al conjunto de las transformaciones que se estaban operando en el país. La educación sanitaria escolar fue uno de los nuevos ámbitos educativos que los expertos le encomendaron, importando políticas promovidas por los organismos internacionales de los que pasaba entonces a formar parte. Una medida que, acometida disciplinadamente por técnicos de la administración educativa, se encontró, sin embargo, con los obstáculos y dificultades propias de todo proceso de importación, produciéndose resistencias dentro y fuera del aparato escolar que se correspondían con la situación real del país.
The article analyses the background to healthcare education in the Spanish school system. Spanish foreign policy and the fact that Spain became a member of a number of international organizations, such as the FAO and WHO (in 1951), UNESCO (1953), UN (1955), the International Monetary Fund and World Bank (1958) boosted the modernization of the economic, social and administrative fabric of the franquist regime, with a particularly perceptible effect on its education system. This process, which had been initiated in the sixties, reached its pinnacle with the General Education Act of 1970. Primary schooling, which had only been made compulsory in 1965, was conceived as a “social institution” whose role was to go hand in hand with the other major transformations taking place in the country. Healthcare education became one of the new educational domains, experts agreed, that were vital to the policies promoted by the aforementioned international organizations the country had now joined. This measure was implemented in the most disciplined manner by technocrats of the education administration, but quickly met with the obstacles and difficulties that will inevitably assail any imported process, resulting in strong resistance from within and without the school system, as it came to clash with the reality of the situation in the country.
O artigo analisa os antecedentes da educação para a saúde na escola espanhola. As relações exteriores e a entrada de Espanha em organismos internacionais (FAO e OMS em 1951, UNESCO em 1953, ONU em 1955, Fundo Monetário Internacional e Banco Mundial em 1958) impulsaram a modernização das estruturas económicas, sociais e administrativas do regime franquista, com um efeito evidente no seu sistema educativo. A “Ley General de Educación” de 1970 culminou esse processo, modulado durante a década dos anos sessenta. A escola primária, obrigatória desde 1965, conceber-se-ia como uma “instituição social” que deveria acompanhar ao conjunto das transformações que estavam a se desenvolver no país. A educação sanitária escolar foi um dos novos âmbitos educativos encomendados pelos especialistas, importando as políticas promovidas pelos organismos internacionais dos quais o país passava a formar parte. Uma medida que, acometida disciplinadamente por técnicos da administração educativa, encontrou, no entanto, os obstáculos e dificuldades próprias de todo processo de importação, produzindo-se resistências dentro e fora do aparato escolar que se correspondiam com a situação real do país.
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