La introducción de políticas de mercado y de “responsabilización con altas consecuencias” en el sistema escolar han proliferado en distintos países, junto a la expectativa de resolver las desigualdades educativas y los déficit en la calidad escolar. En este artículo desarrollo un marco analítico desde la perspectiva teórica de la sociología crítica con el fin de analizar estas políticas y sus consecuencias. Primero discuto conceptualmente la configuración de este modelo de cuasi-mercado y desarrollo la noción de la "escuela performativa". Además, estudio los efectos de estas políticas al interior de la escuela en base a una revisión bibliográfica de 130 artículos, y me focalizo especialmente en un cuerpo más pequeño de investigación que se desarrolla desde la tradición de la sociología crítica (56 trabajos). El objetivo no es producir una descripción exhaustiva de los beneficios y las desventajas de la política, sino que entender las transformaciones de la escuela en el escenario de la política actual. Las escuelas, en este contexto, se sitúan dentro de un esquema basado en la competencia, donde los administradores y equipo docentes tienen que continuamente competir, “marketearse” y desempeñarse “exitosamente” de acuerdo a criterios externos. Estas políticas no sólo están cambiando las prácticas escolares y provocando “efectos secundarios”, pero más aún están transformando la vida cotidiana de la escuela, la ética de la gestión y las subjetividades de la profesión docente. En este trabajo cuestiono los supuestos de la política y la visión tecnocrática de su implementación, e invito a los lectores a reconsiderar su naturaleza y consecuencias.
Market and accountability educational reforms have proliferated around the globe, along with high expectations of solving countries’ school quality deficits and inequities. In this paper I develop an analytical framework from a critical sociology angle for analyzing the effects of these policies within schools. First I discuss conceptually the configuration of this quasi-market schema and develop the notion of the ‘performing school’. Additionally, I study the effects of these policies within schools, based on a literature review of 130 papers, and focused particularly on a smaller body of critical sociology research (56 papers). The aim is not to produce a comprehensive overview of policy benefits and disadvantages, but to understand school transformations within the current policy scenario. Schools, in this context, are placed within a competition-based schema, where managers and teachers continuously have to compete, marketize and perform ‘successfully’ according to external criterion. These policies are not only changing school practices and triggering 'secondary' effects, but, moreover, they are transforming school life, ethics and teaching profession subjectivities in complex and deeply-rooted ways. In this paper I attempt to challenge policy assumptions and a technocratic view of policy implementation, and invite readers to rethink the nature and consequences of these policy formulae.
A introdução de políticas de mercado e de "responsabilização de altas consequências" no sistema escolar têm proliferado em diferentes países, com a expectativa de atender as desigualdades educacionais e déficits na qualidade da escola. Neste artigo, fazo o desenvolvimento de um quadro analítico da perspectiva teórica da sociologia crítica, a fim de analisar essas políticas e suas conseqüências. Primeiro discuto conceitualmente a configuração deste modelo de quasi- mercado e desenvolvo a noção de "escola performativa". Além disso, estudo os efeitos dessas políticas dentro da escola basada numa revisão da literatura de 130 artigos, e particularmente me concentro num espaço menor da pesquisa desenvolvido a partir da tradição da sociologia crítica (56 pesquisas). O objetivo não é produzir uma descrição exaustiva das vantagens e desvantagens da política, mas entender a transformação da escola no cenário político atual. Escolas, neste contexto, estão localizados dentro de um esquema baseado na competição em que os gerentes de escolas e os professores devem continuamente competir", se introduzir no mercado " e trabalhar " com sucesso" de acordo com critérios externos. Essas políticas não estão somente mudando as práticas escolares e causando "efeitos colaterais", mas também estão transformando ainda mais a vida cotidiana da escola, a gestão da ética e a subjetividade da profissão docente . Neste artigo, questiono os pressupostos da política e a visão tecnocrática da sua implementação, e convido os leitores a reconsiderar a sua natureza e as consequências.
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