Salida, voz o lealtad. Orientaciones y formas de participación en América Latina

• Autores: José del Tronco Paganelli
• Localización: Disertaciones: Anuario electrónico de estudios en Comunicación Social, ISSN-e 1856-9536, Vol. 8, Nº. 2, 2015 (Ejemplar dedicado a: Investigación en opinión pública y participación política)
• Idioma: español
• Títulos paralelos:
  • Saída, voz ou lealdade. Orientações e formas de participação na América Latina
  • Exit, Voice or Loyalty. Citizens’ Orientations and Participation Mechanisms in Latin America
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• Resumen
  • español

    En América Latina, el desencanto de los ciudadanos con las instituciones representativas de gobierno ha sido evidenciado por una multiplicidad de trabajos a lo largo de las últimas dos décadas. Este desaliento ha sido provocado por la baja calidad de los procesos gubernativos de las democracias latinoamericanas. Escándalos de corrupción, elecciones sospechadas, decisiones no representativas de los intereses ciudadanos y problemas estructurales no resueltos como la pobreza o la desigualdad ayudan a explicar las actitudes generalizadas de desconfianza institucional.Esta constatación ha reflotado la discusión sobre la importancia de contar con mecanismos que favorezcan una mayor participación de los ciudadanos en los procesos de toma de decisiones, incluyendo la asistencia periódica a las urnas. Sin embargo, poco sabemos acerca del perfil de aquellos que ante una caída en la calidad de los procesos de gobierno deciden participar —ya sea de manera propositiva, ya de manera directa— así como de quienes deciden ‘salir’; es decir, abstenerse de participar en los asuntos públicos. Partiendo del trabajo seminal de Albert Hirschman (1977), y partir del análisis de datos de opinión pública de la onda 2008 del Latinobarometro, el presente trabajo se propone responder a estos interrogantes, así como discutir las implicaciones de las respuestas derivadas de la evidencia.

  • português

    Na América Latina, o desencanto dos cidadãos com as instituições representativas de governo tem sido evidenciado por uma multiplicidade de trabalhos ao longo das últimas duas décadas. Este desalento tem sido provocado pela baixa qualidade dos processos governativos das democracias latino-americanas. Escândalos de corrupção, eleições suspeitadas, decisões não representativas dos interesses cidadãos e problemas estruturais não resolvido como a pobreza ou a desigualdade ajudam a explicar as atitudes generalizadas de desconfiança institucional. Esta constatação tem ressuscitado a discussão sobre a importância de contar com mecanismos que favoreçam uma maior participação dos cidadãos nos processos de tomada de decisões, incluindo a assistência periódica às urnas. No entanto, pouco sabemos acerca do perfil daqueles que ante uma caída na qualidade dos processos de governo decidem participar –seja de maneira propositiva, seja de maneira direta– assim como de quem decidem ‘sair’; é dizer, se abster de participar nos assuntos públicos. Partindo do trabalho seminal de Albert Hirschman (1 977), e partir da análise de dados de opinião pública da onda 2008 do Latino-barômetro, o presente trabalho ropõe-se responder a estes interrogantes, assim como discutir as implicações das respostas derivadas da evidência.

  • English

    In Latin America, citizen's discontent with representative institutions has been shown by many scholars during last two decades. Latin American citizens express a general sentiment of disengagement and distrust from politics and politicians. This fact has re-launched the debate on the convenience of social participation in the policy-making process, beyond and complementing the electoral mechanism. Though, there is a lack of evidence to establish under what conditions Latin American citizens decide (or not) to participate in public affairs to contribute to solve those problems. Theoretically based on the seminal work of Albert Hirschman (1977), the current study uses public opinion data from Latinbarometer (2008) to find the factors that increase (voice) and decrease (exit) the probability of citizens to participate in collective actions.