Os Caminhos para Exercer a Liderança

• Mussumeci, Paula Amaral ^[1]
  1. [1] Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro

     Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro

     Brasil

     
• Localización: Revista Acreditação: ACRED, ISSN-e 2237-5643, Vol. 4, Nº. 8, 2014 (Ejemplar dedicado a: Revista Acreditação; i-ii), págs. 126-127
• Idioma: portugués
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• Resumen

  • O estudo teve como objeto o modelo de liderança utilizada pelos enfermeiros, tendo como objetivos conhecer como os  enfermeiros  entendem liderança, retratar a sua  forma de liderar, assim como identificar fatores que interferem nesse processo. Trata-se de estudo do tipo descritivo com abordagem qualitativa, tendo como cenário da pesquisa, um público e um privado da cidade de Niterói, Rio de Janeiro. Os dados foram coletados através de questionário, sendo dez sujeitos, enfermeiros com experiência profissional de no mínimo cinco anos, ocupando cargo de chefia ou  sendo enfermeiros responsáveis por unidades de internação.Os sujeitos foram identificados por nomes de cores e caracterizados pelos dados de identificação. Os achados foram transcritos e organizados  em 3 (três) categorias, discutidas e analisadas, a luz da revisão de literatura e da própria concepção da autora. Nelas destacamos: -falta de clareza ou visão equivocada dos enfermeiros sobre a liderança; - número significativo de enfermeiros que relataram a participação da equipe no exercício de liderança; - reduzido número de enfermeiros que buscam pós-graduação; -enfermeiros associam a liderança ao aprendizado e a experiência prática; - enfermeiros reconhecem que a liderança depende somente deles, mas também pontuam a atuação dos colegas de trabalho e da instituição como elementos que podem favorecer ou dificultar esse fenômeno, dependendo da postura e normas instituídas. Constatamos a predominância do estilo democrático nos enfermeiros e frente a conflitos pontuam aspectos relacionados à teoria situacional que explora variáveis e flexibiliza condutas. Novos estudos deverão ser realizados a fim de nos permitir comparar a visão de outros enfermeiros, da equipe e dos próprios responsáveis pela gestão institucional que comprovem que a enfermagem vem assumindo uma postura mais humanizada, condizente com as mudanças da gestão de pessoas.