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Trilhas do romance brasileiro da segunda metade do século XX

    1. [1] Universidade Estadual Paulista, Brasil
  • Localización: Itinerarios: revista de estudios lingüisticos, literarios, históricos y antropológicos, ISSN 1507-7241, Nº. 7, 2008, págs. 47-64
  • Idioma: portugués
  • Títulos paralelos:
    • The Path of Brazilian Novel from the Second Half of the 20th Century
  • Enlaces
  • Resumen
    • English

      The Brazilian novel was born in the 19th century with the Romanticism, when poets, playwrights and novelists undertook the challenging task of founding the Brazilian Literature just after Independence (1822). Since then, our novel has undergone dramatic transformations: it became modern with Machado de Assis (end of the 19th century) and throughout the 20th century it presented moments of excellence with the Generation of 1930, with João Guimarães Rosa, Clarice Lispector and others. The dichotomy urban and rural which characterized the 19th century Brazilian novel has gradually faded away due to the profound transformations which have taken place in the last 200 years. However, by not excluding the aesthetic matters and by problematizing the tradition which nourishes it, we can say that the Brazilian novel from the second half of the 20th century is still a portrait of the profound Brazil (urban and rural; rational and mythical; modern, post-modern and pre-modern, at the same time) whose shattered face reminds us of the depriving process of our colonization and of our recent contradictory processes of industrialization, urbanization, massification and globalization.

    • português

      O romance brasileiro nasceu no século XIX, com o Romantismo, quando poetas, teatrólogos e romancistas, logo após a Independência (1822), impuseram-se a tarefa grandiosa de fundar a Literatura Brasileira. Desde então, grandes transformações vincaram nosso romance: ele se torna moderno com Machado de Assis (final do século XIX) e, ao longo do século XX, apresenta momentos de excelência com a Geração de 30, com João Guimarães Rosa, com Clarice Lispector e outros. Por outro lado, se tal romance nasceu vincado pela dicotomia urbano e rural, esta foi apagando-se gradativamente devido às profundas transformações por que também passou o país nos últimos quase 200 anos. Porém, não deixando de parte as questões estéticas – e problematizando a tradição que o nutre –, o romance brasileiro da segunda metade do século XX é ainda um retrato do Brasil profundo (urbano e rural; racional e mítico; moderno, pós-moderno e pré-moderno, ao mesmo tempo), cuja face estilhaçada nos reporta sempre ao processo espoliador de nossa colonização e a nossos contraditórios processos recentes de industrialização, urbanização, massificação e globalização.


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