Objetivo: Conhecer as trajetórias assistenciais de mães cujos filhos faleceram com menos de um ano. Métodos: Tratou-se de um estudo com abordagem qualitativa, realizado com gestantes que referiram óbito fetal ou neonatal durante o ano de 2012 num município do interior da Bahia. Para a coleta de dados utilizou-se da entrevista em profundidade e para análise a técnica de análise de conteúdo. Resultados: Pode-se perceber a desorganização na rede de atenção à saúde da mulher com predominância de traços de desumanização e dificuldade por parte dos profissionais em dar continuidade ao cuidado em outros níveis de atenção. Conclusão: O estudo das trajetórias assistenciais revelou-se como uma ferramenta do itinerário terapêutico inestimável para avaliar o funcionamento de redes de atenção à saúde, tornando visíveis acertos e dificuldades apresentados no âmbito da assistência prestada à gestante.
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