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O "Mefistófeles" de Eça de Queirós

    1. [1] UFPR
  • Localización: Abril: Revista do Estudos de Literatura Portuguesa e Africana - NEPA UFF, ISSN-e 1984-2090, Vol. 4, Nº. 8, 2012 (Ejemplar dedicado a: LITERATURA E DEMONISMO), págs. 85-94
  • Idioma: portugués
  • Títulos paralelos:
    • Eça de Queirós’ Mephistopheles
  • Enlaces
  • Resumen
    • português

      A crônica “Mefistófeles” foi escrita por Eça de Queirós em 1867 e publicada nesse mesmo ano no jornal Gazeta de Portugal. O texto faz parte do volu­me Prosas bárbaras, publicação póstuma de 1903, em que estão compilados alguns dos primeiros textos escritos por Eça. Toda a narrativa da crônica é centrada na análise da ópera Fausto, composta pelo francês Charles Gou­nod, em 1859, obra esta baseada na ficção homônima de Goethe. Por in­termédio da personagem principal da ópera, Mefistófeles, o cronista sobre­carrega a “figura” do diabo com características positivas que se sobrepõem às poucas proposições negativas que se constatam. Percebe-se nitidamente, nesse discurso, a exaltação de características que aproximariam o diabo dos humanos e, concomitantemente, o rebaixamento de aspectos concer­nentes à esfera do divino e do que era considerado discurso moral e ético pela tradição religiosa. Pretendemos demonstrar que, nesta crônica, Eça de Queirós já expõe particularidades da figura demoníaca que irão perma­necer na composição das diversas personagens diabólicas que povoam sua extensa produção literária. 

    • English

      The chronicle named “Mephistopheles” was written by Eça de Queirós in 1867 and published in the same year at the Gazeta de Portugal newspaper. This text is part of the Prosas bárbaras volume posthumously published in 1903 with some of Eça´s first works. All the narrative from the chronicle is cen­tered in the analysis of the opera Fausto, composed by Charles Gounod in 1859 (which was based in Goethe homonymous work). By the main cha­racter of the opera, Mephistopheles, the chronicler places the devil figure with positive characteristics that overcome the bad ones presented. It is noticed, in this discourse, the exaltation of the human characteristics in the devil, and at the same time, the lowering of the ones that are from the celestial level and from the moral and ethical discourse of the religious tradition. We intend to demonstrate that in this chronicle, Eça de Queirós already expo­ses some particularities from the demonic figure that will remain in many of his demonic characters. 


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