Between Eça’s “realism” and Machado’s “modernism”, there is a great silence dedicated to the literary work of Aluísio Azevedo. Even before Lima Barreto and João do Rio, Azevedo was able to take the city of Rio de Janeiro as a landscape to be transformed by his work of fiction, which witnesses the existence of a city that would be destroyed by the future hygienist government of Pereira Passos. This essay will present the difference and the dislocation expressed in the work of an author for whom the urban geography is an obsessive theme.
Entre o “realismo” de Eça e a “modernidade” de Machado, há o imenso silêncio dedicado à obra de Aluísio Azevedo que, muito antes de Lima Barreto ou de João do Rio, foi capaz de transformar a cidade do Rio de Janeiro num cenário a ser (re)construído pelas linhas de sua ficção, testemunha da existência de uma cidade que seria posta abaixo pelo futuro governo higienizador de Pereira Passos. Este ensaio pretende problematizar a diferença e/ou o deslocamento inscritos na ficção de um autor que fez da geografia urbana um obsessivo tema.
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