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Deslocamentos estéticos na Terra Santa – Eça de Queirós e Paula Rego

    1. [1] Universidade Do Porto

      Universidade Do Porto

      Santo Ildefonso, Portugal

  • Localización: Abril: Revista do Estudos de Literatura Portuguesa e Africana - NEPA UFF, ISSN-e 1984-2090, Vol. 8, Nº. 16, 2016 (Ejemplar dedicado a: VIAGEM, DESLOCAMENTOS, DIFERENÇA), págs. 177-194
  • Idioma: portugués
  • Títulos paralelos:
    • Aesthetic displacements in the Holly Land – Eça de Queirós and Paula Rego
  • Enlaces
  • Resumen
    • English

      The work of Paula Rego develops an intense and constant dialogue with the arts, and in particular with literature. Among a large number of authors, it relates to the Portuguese classics of the 1800’s, Alexandre Herculano, Ca­milo Castelo Branco, and particularly Eça de Queirós. After revisiting The crime of Father Amaro, Paula Rego revisited the novel The relic and pro­duced eight subversive paintings that, while relating to the original narrative, propose alternative versions of the plot, in which the painter exercises her violent and iconoclastic view over contemporary society. This article analyses the three of the aforementioned paintings that refer to excerpts of The relic that take place in the Orient. Paula Rego interprets the oriental­ism of Queirós by resorting to parody, reinforcing a number of its features while subverting some others, in movements of aesthetic and ideological displacement. Such play of intermediality with Eça de Queirós sets the ground for the confirmation of Paula Rego’s body of work.

    • português

      A pintura de Paula Rego tem desenvolvido um intenso e constante diálogo com a literatura. De entre um amplo número de autores, destacam-se os clássicos portugueses de oitocentos, Alexandre Herculano, Camilo Castelo Branco e especialmente Eça de Queirós. Depois de O Crime do Padre Ama­ro, o romance queirosiano A relíquia mereceu a revisitação da pintora com oito trabalhos nos quais procede a uma prática de ilustração subversora que, não deixando de perseguir a narrativa queirosiana, dela se afasta pro­pondo versões alternativas da história canónica e exercendo por essa via o seu violento e iconoclasta espírito crítico sobre a sociedade contempo­rânea. Paula Rego pinta em tom paródico o orientalismo queirosiano, ora dele se aproximando, ora dele se afastando em movimentos de deslocação estético-ideológica, num jogo de intermedialidade com Eça de Queirós, que lhe permite confirmar algumas das linhas mestras da sua própria obra.


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