¿Qué niño se resiste a la tele?: Moralidad y prácticas de los infantes ante el surgimiento de la televisión en la ciudad de México (1950-1962)

• Autores: Laura Camila Ramírez Bonilla
• Localización: Trashumante: Revista Americana de Historia Social, ISSN 2322-9381, ISSN-e 2322-9675, Nº. 8, 2016, págs. 226-252
• Idioma: español
• Títulos paralelos:
  • “¿Qué niño se resiste a la tele?” Moralidade e práticas das crianças ante o surgimento da televisão na cidade do México (1950-1962)
  • “¿Qué niño se resiste a la tele?” Children’s morality and practices during the early years of television in Mexico City (1950-1962)
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• Resumen
  • español

    El propósito de este artículo es identificar el rol de la niñez en el contenido y las prácticas televisivas de los años cincuenta en la ciudad de México y su relación con el discurso moralizador católico. Los infantes se perfilaron como público consumidor activo, una generación con una nueva realidad tecnológica y acceso a medios de comunicación, y uno de los principales focos de atención de las preocupaciones morales. El niño frente a la “tele” creó rutinas, sociabilidades, imaginarios y estereotipos, no fue una “masa” homogénea, fue un grupo que experimentó el arribo del medio desde referentes y sentidos múltiples.

  • English

    This article discusses the role of children in the contents and practices around television 1950s Mexico City, as well as its relationship with the Catholic moralizing discourse. Children formed an active consumer audience, a generation with a new technological reality and access to media and one of the main moral concerns of the Church. Each child in front of a “tele” (the TV set) established his or her own routines, around which appeared new forms of sociability, imaginaries and stereotypes. They were not a homogeneous “mass”: they were a group that experienced the arrival of the television from multiple references and meanings.

  • português

    O objetivo deste artigo é identificar o papel das crianças no conteúdo e nas práticas da televisão nos anos cinquenta na cidade do México, e sua relação com o moralismo católico. A criança foi um espectador ativo, uma geração com uma nova realidade tecnológica e acesso aos meios de comunicação, e uma das principais preocupações morais da igreja. Como telespectadores, as crianças estabeleceram suas próprias rotinas e em torno delas surgiram sociabilidades, imaginários e estereótipos. Não eram uma “massa” homogênea, mas um grupo diverso que experimentou o advento da televisão a partir de referências e múltiplos significados.