A criança é produtora de conhecimento e, entre pares, aloca- se em um mundo naturalmente seu adquirindo maior segurança e propriedade de manifestação. Percebe-se esta criança como sujeito da prática educativa, ou seja, é dotada de um potencial particular que vem sendo entendido, ao longo dos anos, deixando de ser vista como o “adulto em miniatura”. Sob este viés, a criança ganha espaço e passa a ter voz ativa. E entre as conversas com umgrupo focal, composto por seis crianças de três escolas diferentes, buscouse, nas peculiaridades das Culturas Infantis, compreender a transição da educação infantil para o ensino fundamental. A partir daí as crianças revelaram-se comprometidas com a nova postura escolar, embora nos momentos de maior mobilidade, expressão e brincadeira é que realmente mostraram satisfação. Tais revelações remetem a mudanças de paradigma que não cabem apenasà escola, mas a todos aqueles que estão envolvidos com a criança, pois é um compromisso social.
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