The hacker ethic vs netarchical capitalism: free software and peer production within collaborative economic practices in Andalusia

• Fernández García, Manuel ^[1] ; del Moral Espín, Lucia ^[1]
  1. [1] Universidad Pablo de Olavide

     Universidad Pablo de Olavide

     Sevilla, España

     
• Localización: Teknokultura: Revista de Cultura Digital y Movimientos Sociales, ISSN-e 1549-2230, Vol. 13, Nº. 1, 2016 (Ejemplar dedicado a: Visiones Tecnológicas Iberoamericanas), págs. 141-168
• Idioma: inglés
• Títulos paralelos:
  • A ética hacker frente ao capitalismo netárquico: software livre e produção em pares nas iniciativas de Economia Colaborativa em Andaluzia
  • La ética hacker frente al capitalismo netárquíco: software libre y peer production en las iniciativas de Economía Colaborativa en Andalucía
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• Resumen
  • español

    En los últimos años el término Economía Colaborativa se ha popularizado sin que, hasta el momento, haya sido definido de manera inequívoca. Bajo esta denominación se engloban experiencias tan diversas como bancos de tiempo, huertos urbanos, startups o grandes plataformas digitales. La proliferación de este tipo de iniciativas puede relacionarse con una multiplicidad de factores tales como el desarrollo tecnológico, la recesión económica y otras crisis superpuestas (medioambiental, de cuidados, de valores, de lo político) y un cierto cambio en los valores sociales. Entre 2014-2015 se han realizado dos investigaciones en Andalucía de manera casi paralela y con una metodología similar. La primera de ellas pretendía identificar prácticas de Economía Colaborativa en el entorno universitario. La segunda investigación identificaba experiencias de emprendimiento a nivel autonómico. A luz de los resultados obtenidos se plantea la siguiente cuestión sobre la naturaleza misma de la Economía Colaborativa: ¿nos encontramos ante prácticas postcapitalistas que abren el camino a una sociedad más justa e igualitaria o, más bien, estamos ante una respuesta del capital para, una vez más, seguir extrayendo de manera privada el valor que se genera socialmente? Este artículo, partiendo del análisis del conjunto de iniciativas detentadas en Andalucía, se centra en aquellas basadas en el software libre y la producción digital concluyendo cómo, gracias a la incorporación de ciertos aspectos de la ética hacker y las lógicas del conocimiento abierto, éstas pueden situarse dentro de un escenario de fomento de los comunes globales frente a las lógicas imperantes del capitalismo netárquico. 

  • English

    Over the last few years the notion of the Collaborative Economy has become increasingly popular despite the lack of consensus around its meaning. This term includes a wide variety of experiences from time banks and urban gardens to startups or digital platforms. The recent expansion of all these initiatives can be linked to a combination of factors such as the technological development, economic recession and other overlapping crises (environmental, care, political…) and changing social values. During 2014-2015, two almost parallel studies were undertaken following a similar methodology. The first one was aimed at defining and identifying Collaborative Economy practices linked to Andalusia’s public universities. The second study searched for entrepreneurship sharing initiatives in the region. The results led to the following question about the nature of the Collaborative Economy: Is it possible to define these practices as postcapitalist initiatives and do they promote a fairer and more equalitarian society or do they respond to capital forces and simply aim to continue extracting and privatizing value which is socially generated? This article analyses a specific set of initiatives identified in Andalusia, those based on open source software and digital production. Its conclusions are that, these initiatives are, up to a point, embedded with the hacker ethic and the logics of open knowledge. Therefore, they could be situated within the promotion of a global commons which is opposed to the hegemonic logics of netarchical capitalism.

  • português

    Nos últimos anos o termo Economia Colaborativa se tornou popularizada sem que, até o momento, tenha sido definido de maneira inequívoca. Sob esta denominação se englobam experiências tão diversas como bancos de tempo, hortas urbanas, startups ou grandes plataformas digitais. A proliferação deste tipo de iniciativas pode relacionar-se com uma multiplicidade de fatores tais como o desenvolvimento tecnológico, a recessão econômica e outras crises sobrepostas (meio ambiente, de cuidados, de valores, do político) e uma certa mudança nos valores sociais. Entre 2014-2015 foram realizadas duas pesquisas em Andaluzia de maneira quase paralela e com uma metodologia similar. A primeira delas pretendia identificar práticas de Economia Colaborativa no entorno universitário. A segunda pesquisa identificava experiências de empreendimento a nível autônomo. À luz dos resultados obtidos se coloca a seguinte questão sobre a natureza mesma da Economia Colaborativa: nos encontramos frente a práticas pós-capitalistas que abrem o caminho a uma sociedade mais justa e igualitária ou estamos frente a uma resposta do capital para, uma vez mais, seguir extraindo de maneira privada o valor que se gera socialmente? Este artigo, partindo da análise do conjunto de iniciativas exercidas na Andaluzia, centra naquelas baseadas no software livre e na produção digital concluindo como, devido à incorporação de certos aspectos da ética hacker e das lógicas do conhecimento aberto, estas podem se situar dentro de um cenário de fomento dos global commons frente às lógicas imperantes do capitalismo netárquico.