O presente artigo tem como de discussão a crítica de Søren Kierkegaard ao racionalismo hegeliano, especificamente, a sua refutação à possibilidade de provas racionais para a existência de Deus. A análise terá como referência, principalmente, o terceiro capítulo da obra Migalhas filosóficas, texto no qual o pensador dinamarquês aponta as inconsistências tanto de argumentos a priori (prova ontológica) quanto de argumentos a posteriori (prova teleológica). Para Kierkegaard, tais argumentos não possuem qualquer valor demonstrativo no que diz respeito à existência de Deus, uma vez que toda a discussão acerca de Deus parte de um pressuposto. Este pressuposto, não obstante, é colocado pela fé.
© 2001-2024 Fundación Dialnet · Todos los derechos reservados