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Explorando a dimensão empírica da cidadania comunicativa e direito à comunicação

  • Autores: Paola Sartoretto
  • Localización: Observatorio (OBS*), ISSN-e 1646-5954, Vol. 8, No 3, 2014, págs. 115-129
  • Idioma: portugués
  • Títulos paralelos:
    • Exploring the empirical dimension of communicative citizenship and right to communication
  • Enlaces
  • Resumen
    • English

      The experience of Brazilian Landless Workers Movement (MST) in which community radios have a fundamental role, is the context for the analysis and problematisation of ideas concerning the right to communication (Peruzzo 2011, Deane 2007), communicative citizenship (Mata 2006) and representation (Fraser 2009). The radios foster conscientisation (Freire 1987), mobilisation and (re)construction of the peasant identity through programming and activities that focus on the exercise of the right to free expression and valorisation of popular cultural manifestations. Furthermore, the movement radios become a channel for dialogue with the local community. They also present conflicts and contradictions, among which are resource scarcity, barriers imposed by the restrictive radiobroadcasting law in Brazil and the transition to digital media. This paper analyses tensions and potentialities of movement radios, which are embedded in the movement’s spaces such as rural settlements and schools. Departing from interviews with militant popular communicators the paper intends to discuss and contribute to the development of concepts such as right to communication (Peruzzo 2011), communicative citizenship (Mata 2005) and representation (Fraser 2009). The study demonstrates that the radios exert a mediating function (Couldry 2010) between the movement and local communities and function as a space for learning the exercise of communicative citizenship and right to communicate.

    • português

      A relevante experiência comunicacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra no Brasil– na qual as rádios comunitárias exercem uma função fundamental ao longo dos 30 anos de existência do movimento – serve como contexto para a análise e problematização das ideias de direito à comunicação (Peruzzo 2011, Deane 2007), cidadania comunicativa (Mata 2006) e representação (Fraser 2009). Fomentam a conscientização (Freire 1987), mobilização e (re)construção da identidade camponesa por meio de uma programação e atividades centradas no exercício do direito à livre expressão e valorização das manifestações culturais populares. Além disso, as rádios ligadas ao movimento se tornam um canal de diálogo com a comunidade local, na medida em que valorizam manifestações culturais da mesma e exercem funções de serviço público. Entretanto, as rádios comunitárias do MST apresentam conflitos e contradições entre os quais se destacam a escassez de recursos, os empecilhos impostos pela restritiva lei de radiodifusão brasileira e a transição para mídias digitais. Nesse contexto, analisam-se aqui as tensões e potencialidades das rádios ligadas ao MST e inseridas nos espaços do movimento, como assentamentos e escolas. Através de entrevistas com comunicadores populares militantes do movimento, pretende-se discutir e contribuir para o desenvolvimento de conceitos como direito à comunicação (Peruzzo 2011), cidadania comunicativa (Mata 2006) e representação (Fraser 2009). A partir desse estudo pode-se constatar a função mediadora (Couldry, 2010) da rádio entre o movimento e as comunidades locais. As rádios também se constituem em um espaço de aprendizagem para o exercício da cidadania comunicativa e do direito à comunicação.


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