Renné Oliveira França, Rosa Cabecinhas
This paper aims at analyzing the different representations of Nelson Mandela from the magazine Veja, the most sold in Brazil with an average sale of 1,200,000 copies a week. We observed 188 news stories in which Mandela was mentioned by the magazine, between the years 1978 and 2009. From political prisoner to president of his country, Mandela was being represented in different ways and this research seeks to understand the collective memory that may be resulting from these changes. Who is Nelson Mandela from Here? What values its image loads? How the representations in the magazine have been transformed over the years? Representation will be treated here, departing from the discussion of Stuart Hall, as a place of encounter between language and meaning in a given culture. The magazine Veja will be understood, then, as a place where signs and images represent shared meanings in a society, while at the same time updates or modifies these meanings. Its relationship with the memory will be established from the contributions of Halbwachs, Wertsch and Anderson, who seek to understand the intersections between culture, identity and collective memory.
Buscamos aqui analisar as diferentes representações de Nelson Mandela a partir da revista Veja, a mais vendida do Brasil com uma venda média de 1.200.000 exemplares por semana. Foram observadas 188 matérias jornalísticas em que Mandela foi mencionado pela revista, entre os anos de 1978 e 2009. De preso político a presidente de seu país, Mandela foi sendo representado de diversas formas e nosso questionamento busca perceber qual memória coletiva pode ter resultado destas transformações. Quem é Nelson Mandela a partir da Veja? Que valores sua imagem carrega? Como as representações da revista se transformaram ao longo dos anos? Representação será aqui tratada a partir das discussões de Stuart Hall, como local de encontro entre significados e linguagem em uma cultura. A revista Veja será entendida, então, como local onde signos e imagens representam sentidos compartilhados em uma sociedade, ao mesmo tempo em que atualiza ou modifica esses significados. Sua relação com a memória será estabelecida a partir dos contributos de Halbwachs, Wertsch e Anderson, que buscam compreender as interseções entre cultura, identidade e memória coletiva.
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