Desenvolvimento de compósitos de amido termoplástico reforçados com fibras de curauá natural da amazônia eco-compósitos de amido com fibras de curauá

• Autores: Luiz Fernando Gomes dos Santos, Lucas Antônio de Souza Formiga, Jean da Silva Rodrigues, Cléber Silva e Silva
• Localización: Revista Iberoamericana de Polímeros, ISSN 1988-4206, ISSN-e 0121-6651, Vol. 17, Nº. 4, 2016, págs. 230-239
• Idioma: portugués
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    This study aimed the synthesis and characterization of composites based in thermoplastic starch reinforced with curaua fibers from Amazon with percentage of reinforcement ranging from 0 to 20%. The plates were manufactured by termoprensagem. For the characterization, traction tests, water absorption, thermogravimetry were performed, in addition to analysis by scanning electron microscopy. The results showed that the tensile strength and the modulus of elasticity of the materials increase until in 79 and 429%, respectively, with increasing fiber content, and the water absorption. The maximum tensiles trength obtained was 5.71 MPa by material with 20% fiber. The incorporation of fibers in the matrix did not change the thermal stability of the composites, because the degradation temperatures remained stable. The images obtained by electron microscopy showed that the fiber arrangement has been smooth and the percentage of fiber interfered in failure mode, which was confirmed by visual examination of the fracture surface by means of microscopy.

  • português

    Este estudo objetivou a síntese e caracterização de compósitos à base de amido termoplástico reforçado com fibras de curauá amazônico, com percentuais de fibra variando de 0 a 20%. As placas foram fabricadas por meio determo prensagem. Para a caracterização, foram realizados ensaios de tração, absorção de água, termogravimetria, além de análise por microscopia eletrônica de varredura. Os resultados mostraram que a resistência à tração do material e o módulo de elasticidade aumentam até em 79 e 429%, respectivamente, ao passo que há aumento do teor de fibra, assim como a absorção de água. A máxima resistência à tração obtida foi 5,71 MPa, apresentada pelo material com 20% de fibra. A incorporação de fibras na matriz não alterou a estabilidade térmica dos compósitos, pois se mantiveram estáveis as temperaturas de degradação. As imagens obtidas por microscopia mostraram que o arranjo das fibras foi homogêneo e o percentual de fibra interferiu no modo de falha, o que foi confirmado pela análise visual da superfície de fratura por meio de microscopia.