O objetivo deste trabalho é analisar se a interação entre empresas, universidades e governo é capaz de elevar a eficiência e a eficácia dos programas governamentais voltadas à promoção do aprendizado interativo entre as empresas localizadas em Aglomerações Produtivas Locais (APL). Para isso, o trabalho utiliza uma abordagem que diferencia os distintos tipos de proximidade (geográfica, cognitiva, organizacional, institucional, social, tecnológica e cultural) e faz uma análise qualitativa de dois projetos de promoção do aprendizado interativo em aglomerações locais: um no Brasil, no aglomerado de produtores de calçados de Jaú, e outro na Colômbia, com produtores de pitaia (fruta-dragão) de Valle del Cauca. Os resultados apontam que foram encontrados problemas comuns nos projetos, especialmente no que se refere à comunicação, à metodologia e às expectativas dos agentes, com efeitos negativos sobre a implantação. Contudo, deve-se ressaltar a existência de benefícios importantes na geração e no compartilhamento de conhecimentos. Por fim, são apresentadas implicações de estratégias para a promoção de formas de fortalecimento das interações entre os agentes, especialmente voltadas à criação conjunta de novos conhecimentos.
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