Paulo Sérgio Cardoso da Silva, Ana Paula Grillo Rodrigues, Eduardo Janicsek Jara
Introdução: A criação do Sistema Único de Saúde levou a um aumento da resolubilidade e das demandas dos serviços de saúde na atenção básica. A carga laboral influencia diretamente na qualidade de vida dos trabalhadores (QVT), podendo interferir na produtividade, absenteísmo, rotatividade e qualidade dos serviços ofertados. Objetivos: Esta investigação buscou avaliar a QVT em uma Unidade Básica de Saúde de Florianópolis comparando os resultados com estudos semelhantes. Métodos: Trata-se de um estudo transversal e descritivo, que utilizou como instrumento o questionário SF-36. Participaram da amostra 37 indivíduos (84,1%), obtendo-se efeito de 50%; nível de significância de 5% e poder amostral de 0,84. Utilizou-se para o cálculo amostral o software G-power 3.1.5 e para as análises o software SPSS 17. Resultados: Maior prevalência de profissionais do sexo feminino (78,4%), casados (43,2%), com idade entre 31 e 45 anos (59%) e com mais de três anos na função (70,3%). O melhor domínio foi a “Capacidade Funcional” e os piores foram a “Vitalidade” e “Dor”. Conclusões: Embora algumas iniciativas legais visem a QVT, os resultados encontrados mostraram-se insatisfatórios, sugerindo a necessidade de novas ações. Poucos estudos foram encontrados acerca da QVT na atenção primária, mostrando um gap a ser preenchido. Descritores: qualidade de vida, atenção primária à saúde, saúde do trabalhador, sistema único de saúde.
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