Camila Moreira Teixeira Vasconcelos, Cássia Fernandes Coelho, Denise de Fátima Fernandes Cunha, Priscila de Souza Aquino, Saiwori de Jesus Silva Bezerra dos Anjos, Ana Karina Bezerra Pinheiro
A mulher reclusa constitui uma população vulnerável para a não realização do exame preventivo e, desta forma, para o câncer cervical. Trata-se de um relato de experiência acerca de uma estratégia educativa aplicada em um presídio feminino de Fortaleza. A intervenção educativa foi realizada com um total de 25 participantes. Na primeira fase por meio da utilização de um álbum ilustrado e, na segunda fase, pela demonstração do exame em um modelo anatômico. Esta intervenção demonstrou ser uma estratégia interativa eficaz de educação em saúde visto ter chamado a atenção das detentas, estimulado o debate crítico sobre a prevenção do câncer cérvico-uterino e oportunizado o esclarecimento de dúvidas. Tal estratégia foi um instrumento de transformação do espaço carcerário em um espaço promotor de saúde, oportunizando que mulheres reclusas reflitam sobre seu papel na promoção de sua saúde sexual e reprodutiva a fim de adquirir hábitos saudáveis quando estiverem em liberdade.
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