Brasil
O presente trabalho tem como objetivo analisar as relações sócio-espaciais existentes entre as bordadeiras no distrito de Sapupara, Maranguape-CE. Considerando a definição de espaço como um sistema de fixos e fluxos, trabalhou-se a relação das bordadeiras pertencentes a “Indústria do bordado sapuparense” com a construção do espaço local e como estas relações se encontram para a composição das relações entre trabalho e produção no espaço global. O trabalho traz em sua discussão relações dicotômicas, entre os ideais conceituais de indústria e artesanato, artesão e subcontratação, ou terceirização, inserção da mulher no mercado de produção de bens, formalidade e informalidade, necessários à compreensão do modelo de desenvolvimento capitalista atrelado a realidade abordada. Serão abordados aspectos históricos do bordado e do Município de Maranguape, a valorização deste produto como símbolo atrativo do turismo cearense. Incluem-se também nesse contexto os aspectos legislativos do bordado no contexto da formalidade da informalidade.
© 2001-2024 Fundación Dialnet · Todos los derechos reservados