O processo de segregação socioespacial é analisado a partir de suas dimensões objetivas e subjetivas, em que os muros dos residenciais fechados tanto exercem um papel de barreira material, quanto um limite simbólico, que influenciam nas práticas cotidianas dos moradores e na elaboração das subjetividades espaciais. O cotidiano, enquanto unidade de espaço e tempo é nossa escala de análise, que nos permite apreender as heterogeneidades do espaço vivido, engendrando novos sentidos e significados às práticas, que envolvem e elaboram relações contraditórias entre dentro e fora, antes e depois, mudança e permanência, espaço e tempo, apreendidas por meio das narrativas dos moradores, cuja tendência é conformar mais “muros” que “pontes” em relação à cidade e à vida pública.
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