In this paper we analyze the “Aliança Peninsular” by António Sardinha, under which he tries to conciliate the duality and union of Portugal and Spain. It emerges in 1915 under unitarists or federalists proposals that appeared to be motivated by the necessity of assuring an internal stability or by the need of projecting the country in the international community.
Being António Sardinha’s poetical work a consequence of his political ideology after 1910, along with a dialectic relationship between a painful feeling and certain disenchantment emerges an attempt of reaction that Roubo de Europa (1931) illustrates.
Neste artigo propomo-nos analisar a Aliança Peninsular sugerida por António Sardinha em 1915 como oposição a ideais unitaristas ou federalistas que, sob a problemática do Iberismo, emergem em grande medida pela necessidade de assegurar a estabilidade interna ou de afirmação no panorama internacional. No plano literário, constituindo a obra poética de António Sardinha um reflexo da sua obra doutrinária a partir de 1910, a par de uma relação dialética entre um sentimento de dor e o desencanto contemplativo emerge uma tentativa de apelo à ação, que Roubo de Europa (1931) ilustra.
© 2001-2025 Fundación Dialnet · Todos los derechos reservados